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Professor que humilhou aluno em escola de SP não tem diploma de Harvard

Segundo a instituição, o curso que o professor citou é on-line e não concede diploma acadêmico.

O professor Messias Basques, que humilhou um aluno da Escola Avenues durante uma palestra da ex-candidata a vice-presidente pelo PSOL, a indígena Sônia Guajajara, não possui diploma da Universidade Harvard.

Messias Basques mencionou seus títulos acadêmicos para menosprezar o estudante que defendeu o agronegócio brasileiro. Durante sua fala, o docente repetiu várias vezes que era ‘especialista’ por Havard.


O professor inseriu em seu currículo na plataforma Lattes que possui especialização em Estudos Afro-Latino-Americanos. Portanto, o curso citado por Messias Basques custa US$ 250, é on-line e não concede diploma acadêmico.

Currículo de Basques na plataforma Lattes

Foto: Reprodução/LattesCurrículo de Messias Basques
Currículo de Messias Basques

Entenda o caso

Um áudio da discussão entre aluno e o professor Messias Basques começou a repercutir nas redes sociais na manhã da última terça-feira (05). De acordo com a Revista Oeste, após a palestra da indígena Sônia Guajajara com críticas ao agronegócio brasileiro e ao Governo Federal, o estudante expôs a sua opinião.

“Eu acho que você se equivocou porque democracia é um modelo de governo, você tirar o que é de alguém não é modelo de governo, me desculpa te falar isso, isso é roubo de propriedade privada e acho que futuramente, talvez, se você concordar você poderia melhorar isso na próxima”, rebateu o aluno.

Depois da fala do aluno, o professor Messias Basques afirmou que ele sentiria vergonha do que falou no futuro e que ele merecia respeito por ser doutor em Antropologia. “A minha recomendação é a seguinte: me respeite, porque sou doutor em Antropologia. Não tenho opinião, sou especialista por Harvard. Eu não tenho opinião, isso é ciência. No dia em que você quiser discutir com a gente, traga seu diploma e sua opinião, fundamentada em ciência. Aí você discute com um especialista em Harvard, com doutor em Antropologia no Museu Nacional e uma mulher que é premiada no Brasil e no mundo não porque tem opinião, é porque tem gabarito, meritocracia que acho que você tanto defende”, afirmou o professor sendo aplaudido por quem estava presente.

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