O cantor Eduardo Costa virou réu em um processo de estelionato, após a Justiça aceitar uma denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) contra o artista. No processo consta que ele omitiu informações na negociação de um imóvel em Capitólio, no Sul de Minas.
Conforme o MP, a denúncia é contra o sertanejo e o cunhado e sócio dele, Gustavo Caetano Silva, que ao negociarem o imóvel teriam omitido a informação de que o terreno era alvo de ações judiciais, obtendo então vantagem ilícita.
As investigações sobre o caso começaram ainda em 2017, quando Eduardo e Gustavo teriam negociado o imóvel em Capitólio, avaliado na denúncia do MP em R$ 5,6 milhões. A dupla pretendia trocar o imóvel por uma casa, na região da Pampulha, Belo Horizonte, avaliada em R$ 9 milhões e a diferença entre os valores seria quitada com uma lancha, um carro de luxo e uma moto aquática.
No entanto, os proprietários da casa quando tentaram registrar o imóvel, descobriram que a propriedade era alvo de uma ação civil pública do Ministério Público Federal (MPF) e também de uma ação de reintegração de posse com pedido de demolição.
Em entrevista à imprensa em 2018, Eduardo Costa declarou que prestou depoimento afirmando não ter agido de má-fé e que os compradores sabiam das condições do imóvel. Já o advogado do casal negou que eles soubessem que o imóvel era alvo de ações judiciais.
Até o momento, a assessoria de comunicação do cantor sertanejo ainda não emitiu nenhum comunicado sobre a aprovação da denúncia do Ministério Público pela Justiça.
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