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MEC afirma que não tem como pagar residentes e bolsistas da Capes

De acordo com o Ministério da Economia, congelamento foi necessário para pagamento da Previdência Social.

Em reunião com o atual ministro da Educação, Victor Godoy, nesta segunda-feira (5), a equipe de Transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi informada que o Ministério da Educação (MEC) não tem como pagar em dezembro os 14 mil médicos residentes de hospitais federais e outros 100 mil bolsistas da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoa de Nível Superior).

O motivo da falta de pagamento seria o congelamento de verbas decretado na quarta-feira (1). A equipe afirma que o ministério “está sem limite financeiro”. Há também preocupação imediata com os contratos dos livros didáticos, merenda escolar, assistência estudantil, bolsas, residência e tecnologia, que sustenta sistemas como o Sisu, responsável pela introdução do estudante nas universidades públicas.


Foto: Lucas Dias/GP1UFPI
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“Nossa maior preocupação é não ter como pagar os serviços já executados para o MEC, para as universidades, para o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)”, declarou Henrique Paim, coordenador da equipe de educação de transição. Ainda de acordo com Paim, Godoy também se mostrou preocupado na reunião.

Victor Godoy afirma que está negociando com os ministros Paulo Guedes e Ciro Nogueira na tentativa de garantir a execução das políticas públicas de Educação. Na semana passada, o MEC chegou a liberar R$ 344 milhões que tinham sido bloqueados, mas no mesmo dia tiveram que ser retidos novamente. O Ministério da Economia informou através de nota nesta segunda (5) que o bloqueio foi necessário para o pagamento da Previdência Social, que sofreu aumento acima do esperado.

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