O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, garantiu, nesta quarta-feira, 14, que o número de doses contratadas pelo Plano Nacional de Imunizações (PNI) será suficiente para vacinar toda a população brasileira acima de 18 anos com as duas doses contra a covid-19, até o fim deste ano. Como o volume total estimado já obteve aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), seja para uso definitivo ou emergencial, o ministro disse que não há necessidade de incorporar ao PNI doses adicionais, como as da indiana Covaxin e da russa Sputnik V.
A informação foi dada pelo ministro em audiência na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara. Queiroga destacou que o Brasil comprou um total de 600 milhões de doses, com 100 milhões disponibilizadas até agosto.
Atualmente, os esforços da Pasta, de acordo com o ministro, é buscar a antecipação de entrega de doses. Segundo Queiroga, o ministério conseguiu as antecipações de 1,8 milhão de doses da Janssen previstas para o último trimestre deste ano e de 7 milhões de doses da vacina da Pfizer para julho, “o que garante que nossa campanha vai avançar com efetividade”.
Orçamento para a pandemia
Queiroga, por sua vez, fez uma ressalva da necessidade de orçamento para enfrentar a pandemia e os efeitos à saúde da população após o período pandêmico. Segundo ele, serão necessários investimentos para que o sistema de saúde dê respostas “que a sociedade espera dele”. Para isso, reitera, é essencial o alinhamento com o Congresso.
“É fundamental que governo federal atue em absoluta sintonia com o Congresso Nacional para que consigamos ter um orçamento compatível com a necessidade de enfrentamento”, comentou. “Temos a expectativa de um orçamento talvez maior do que o Ministério da Saúde dispôs nos últimos anos e, creio, que ainda é pouco para o que nós temos que enfrentar”. De acordo com ele, é importante um trabalho conjunto entre governo e Estados e municípios para garantir que as verbas sejam alocadas conforme necessário.
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