Estudantes estão se mobilizando por meio das redes sociais para cobrar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) uma revisão das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Parte dos candidatos que realizaram as provas reclamam que as notas, divulgadas na segunda-feira, 29, estariam erradas.
A mobilização dos alunos ocorre pelas redes sociais, como o Twitter onde a hashtag #revisaodaredacao reuniu relatos de estudantes enfrentando o suposto problema. Os estudantes pedem um posicionamento do Inep, que coordena o exame, sobre o assunto.
Fico mais tranquilo em saber que não é só eu que tô sentindo que tem alguma coisa errada com a nota da minha redação, @inep_oficial dá uma olhada nisso aí.#enem2021 #REVISAODAREDACAO pic.twitter.com/6kI2R5CnHe
— Emanoell (@soares_emanoell) March 30, 2021
Até a noite desta quarta-feira, 31, o Instituto não havia comentado diretamente sobre as reclamações, mas em suas redes voltou a divulgar informações sobre o processo de correção das provas. O Inep reforçou que “os textos dos participantes do Enem passam por até quatro correções para o cálculo da média final, o que correspondeu, nesta edição, a, aproximadamente, 7 milhões de análises dos textos válidos”, conforme publicou no Twitter.
Os textos dos participantes do Enem passam por até quatro correções para o cálculo da média final, o que correspondeu, nesta edição, a, aproximadamente, 7 milhões de análises dos textos válidos. Acesse: https://t.co/s5QHI4LPle pic.twitter.com/gxhN4FaiPk
— Inep (@inep_oficial) March 31, 2021
Os textos dos participantes do Enem passam por até quatro correções para o cálculo da média final, o que correspondeu, nesta edição, a, aproximadamente, 7 milhões de análises dos textos válidos. Acesse: https://t.co/s5QHI4LPle pic.twitter.com/gxhN4FaiPk
— Inep (@inep_oficial) March 31, 2021
A reclamação sobre notas repete uma mobilização vista no ano passado. A divulgação dos resultados do Enem 2019, em janeiro de 2020, levantou queixas de erros, que acabou sendo reconhecido pelo órgão. Na oportunidade, o instituto apontou uma falha na gráfica como responsável pela avaliação mal conduzida para cerca de 6 mil candidatos.
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