Nesta terça-feira (7) a Polícia Federal deflagrou uma operação contra suposta fraude em contratos com gráficas que imprimiam as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A PF investiga um contrato de R$ 800 milhões.
A investigação aponta que servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) favoreceram empresas em contratos milionários. Foram cumpridos 41 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
As irregularidades foram apontadas em contratos vigentes com uma gráfica entre os anos de 2010 e 2018. A operação foi deflagrada pela PF em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU), que realizou uma auditoria nos contratos no ano de 2019.
No período investigado foram pagos cerca de R$ 800 milhões nos contratos estabelecidos. A suspeita é que cerca de R$ 130 milhões foram superfaturados. O dinheiro superfaturado seria para o pagamento de servidores públicos e diretores que estavam envolvidos na ação criminosa.
A PF estima que as pessoas envolvidas no esquema teriam enriquecido de forma ilícita de aproximadamente R$ 5 milhões. A Justiça Federal determinou o sequestro de R$ 130 milhões dos envolvidos na investigação.
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