A testagem da vacina e a transferência da tecnologia de produção da vacina Oxford/AstraZeneca à Fiocruz foram os primeiros passos para uma parceria oficializada agora. A tradicional universidade britânica terá uma unidade voltada para educação e pesquisa. Será a primeira fora do Reino Unido.
A unidade de Oxford no Brasil deve priorizar a pesquisa em saúde global. Também focará a formação de novos profissionais na área de doenças infecciosas, pesquisas clínicas e desenvolvimento de imunizantes. A unidade deve oferecer cursos de mestrado, doutorado e de atualização para profissionais dessas áreas. Trabalhará ainda no desenvolvimento de novos medicamentos e vacinas.
“O escopo da nossa parceria vai além da vacina (contra a covid-19)”, afirmou o professor Andrew Pollard. “Vamos trabalhar também em outras áreas, como a cardiologia, além de proporcionar oportunidade aos muitos jovens talentosíssimos do Brasil", disse ele, em evento que teve participação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
O trabalho no Brasil será feito em parceria com instituições brasileiras. Estão nessa lista o Instituto Nacional de Cardiologia, o Instituto Nacional do Câncer e o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia.
O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello também participou do evento. Em seu discurso, Queiroga agradeceu ao antecessor por seu apoio na transição de cargo.
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