A defesa de Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar do senador Flávio Bolsonaro, está negociando com o Ministério Público do Rio de Janeiro um acordo de delação premiada. Fontes envolvidas na investigação afirmam que ele quer garantias de proteção para a família.
Segundo a CNN, Queiroz quer resguardar a esposa, Márcia Aguiar de Oliveira, e as filhas, Nathalia Mello e Evelyn Mello, todas investigadas no “esquema da rachadinha”, prática na qual funcionários de gabinetes parlamentares devolvem parte de seu salário a políticos e assessores.
O ex-assessor também quer que sua prisão seja convertida em domiciliar. A negociação ainda não foi fechada porque os promotores responsáveis pelo processo querem se certificar de que Queiroz tenha informações novas para apresentar.
Márcia, Nathalia e Evelyn, também, trabalharam no gabinete de Flávio Bolsonaro na época em que ele exercia o cargo de deputado estadual pelo Rio de Janeiro. Evelyn assumiu a vaga da irmã depois que Nathalia foi exonerada. O Ministério Público diz que a maior parte do dinheiro recebido pelas três foi depositado na mesma conta bancária que Queiroz utilizava no esquema.
Para os promotores, a possibilidade de prisão da mulher e o envolvimento das filhas no processo são fundamentais para fazer com que o ex-assessor colabore com as investigações.
Márcia Aguiar está foragida desde o dia 18 de junho, mesma data da prisão de Queiroz. A polícia já realizou buscas em 12 endereços diferentes a fim de localizá-la.
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