O governador do Mato Grosso (MT), Mauro Mendes (DEM), compartilhou um áudio pelo aplicativo WhatsApp, falando sobre as medidas que estão sendo tomadas no seu estado em relação à pandemia de coronavírus (covid-19). O gestor se colocou contra a suspensão das atividades econômicas e ressaltou que não há mais decretos estaduais de proibição, ficando cada município com autonomia para avaliar e adotar as normas convenientes.
Após liberar comércio, governador enumera medidas adotadas no MT
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“Recomendação de fechar comércio nós não temos, nós não demos nenhuma ordem, nenhum decreto nosso para fechar comércio, o Ministério Público e o Tribunal de Justiça entenderam que isso é uma prerrogativa das prefeituras, dos prefeitos, e o Governo do Estado não tem nesse momento nenhuma determinação de fechar nada”, afirmou o chefe do executivo estadual do Mato Grosso.
Para o governador, não é razoável aplicar as mesmas medidas em cidades com índices diferentes. “Nós temos claro que não dá para ter o mesmo tratamento das grandes cidades, Cuiabá, Várzea Grande, onde nós temos muitos casos, com dezenas de cidades em Mato Grosso que não têm sequer uma pessoa contaminada, que têm risco absolutamente menor”, defendeu.
Mauro Mendes afirmou que, mesmo não decretando a suspensão das atividades como a maioria dos governadores, ele está empenhado e estruturar a rede de saúde do Estado com leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). “O que o Governo está fazendo é trabalhar muito para ter os leitos. Em Alta Floresta, por exemplo, inauguramos depois de muitas décadas dessa reivindicação, dez leitos de UTI, teremos na semana que vem a divulgação da lista oficial de leitos exclusivos para covid-19, vamos chegar a aproximadamente mil leitos do SUS no Estado do Mato Grosso disponíveis para o [tratamento de] covid-19”, colocou.
Por fim, o gestor informou que atualmente cerca de quatro dos leitos públicos de UTI estão ocupados por pacientes com covid-19, e isso para ele significa que não há necessidade de medidas tão severas de isolamento.
“Hoje nós temos três ou quatro internados, só, então não há na minha visão, na visão dos nossos técnicos, dos profissionais, uma necessidade de ter esse nível de restrição. Vamos usar máscaras, vamos adotar todos os procedimentos de segurança, lavar as mãos, manter distanciamento, evitar aglomeração, mas nós precisamos trabalhar para que as pessoas garantam a sobrevivência, os empregos, as empresas, micro e pequenas, isso é fundamental. Nós estamos com essa linha do equilíbrio, do bom senso, e acreditamos que as pessoas podem sim, com segurança, obedecendo a esses mecanismos, usando máscaras, continuar trabalhando, finalizou.
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