A Defesa Civil de Minas Gerais informou nesta quarta-feira, 29, que o número de mortos pelas chuvas que atingiu o Estado chegou a 55. Os óbitos aconteceram em 19 cidades e a maior parte (42) foi vítima de soterramentos, desmoronamentos ou desabamentos. Outras nove pessoas foram arrastadas pelas águas e quatro morreram afogadas. Fortes chuvas atingem a região desde o fim da semana passada, com efeitos também sentidos no Espírito Santo e no Rio.
Segundo o balanço do órgão, há 44.929 pessoas desalojadas e 8.259 pessoas desabrigadas em Minas. As chuvas deixaram ainda 65 pessoas feridas e uma pessoa é considerada desaparecida. As chuvas fizeram com que o Estado decretasse situação de emergência em 101 cidades; em cinco cidades, está vigente um estado de calamidade pública. No total, a Defesa Civil disse que acompanha a situação em 156 cidades, sendo 22 da região metropolitana e 134 do interior.
Cidades de Minas que tiveram mortos pelas chuvas
Belo Horizonte - 13
Betim - 6
Ibirité - 5
Luisburgo - 5
Alto Caparaó - 4
Alto Jequitibá - 3
Pedra Bonita - 3
Simonésia - 3
Contagem - 2
Carangola - 1
Divino - 1
Manhuaçu - 1
Nova Lima - 1
Sabará - 1
Santa Margarida - 1
Tabuleiro - 1
Tocantins - 1
A reconstrução de Belo Horizonte após dias de forte temporal vai custar entre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões, segundo estimou o prefeito da cidade, Alexandre Kalil (PSD). Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), até a segunda-feira, 27, a capital mineira teve 809,7 milímetros de chuva, o dobro da média para todo o janeiro, de 329,1 mm. É o mês mais chuvoso na cidade desde 1910, quando foi iniciada a série histórica.
Na capital mineira, a força das águas arrancou o asfalto e destruiu carros e lojas na região da Praça Marília de Dirceu e arrancou a canalização, abrindo uma cratera e interditando a Avenida Tereza Cristina, por onde passa o Ribeirão Arrudas. No temporal da semana passada, a região onde há a canalização do Ribeirão Arrudas também foi afetada.
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