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Chega a 695 número de localidades afetadas por óleo no Nordeste e ES

Ao todo, ao menos 117 municípios de todos os nove Estados do Nordeste e do Espírito Santo foram afetados.

O número de praias, rios, ilhas e mangues atingidos por óleo continua aumentando e chegou a 695, segundo balanço divulgado na quarta-feira, 20, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Ao todo, ao menos 117 municípios de todos os nove Estados do Nordeste e do Espírito Santo foram afetados por fragmentos ou manchas de petróleo cru desde 30 de agosto.

O balanço também indica que 23 localidades ainda estão com manchas de óleo, outras 402 têm fragmentos da substância e 270 são consideradas "limpas". Os pontos com mais de 10% de contaminação estão exclusivamente em Alagoas (2), na Bahia (15), no Rio Grande do Norte (1), em Pernambuco (2) e no Sergipe (3).


Dentre os locais ainda com óleo, 40 ficam na Área de Proteção Ambienta Costa dos Corais, maior unidade de conservação federal marinha costeira do Brasil, com cerca de 120 quilômetros de praias e mangues em Pernambuco e Alagoas.

Por unidade federativa, as 353 localidades ainda oleadas se distribuem da seguinte forma: Bahia (197), Sergipe (59), Alagoas (49), Pernambuco (18), Rio Grande do Norte (16), Espírito Santo (64), Ceará (7), Maranhão (7), Paraíba (1) e Piauí (7).

Em relação à fauna, ao menos 141 animais oleados foram identificados pelo Ibama. Os dados se referem especialmente a tartarugas marinhas (96) e aves (31). Nas redes sociais, a Fundação Mamíferos Aquáticos chegou a compartilhar imagens da recuperação de uma ave oleada encontrada em Maragogi (AL).

Priscila Mengue, O Estado de S.Paulo

21 de novembro de 2019 | 09h52

SÃO PAULO - O número de praias, rios, ilhas e mangues atingidos por óleo continua aumentando e chegou a 695, segundo balanço divulgado na quarta-feira, 20, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Ao todo, ao menos 117 municípios de todos os nove Estados do Nordeste e do Espírito Santo foram afetados por fragmentos ou manchas de petróleo cru desde 30 de agosto.

LEIA TAMBÉM >'Estadão' no rastro do óleo no Nordeste

Óleo atingiu ao menos 494 localidades do Nordeste e do Espírito Santo Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O balanço também indica que 23 localidades ainda estão com manchas de óleo, outras 402 têm fragmentos da substância e 270 são consideradas "limpas". Os pontos com mais de 10% de contaminação estão exclusivamente em Alagoas (2), na Bahia (15), no Rio Grande do Norte (1), em Pernambuco (2) e no Sergipe (3).

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Dentre os locais ainda com óleo, 40 ficam na Área de Proteção Ambienta Costa dos Corais, maior unidade de conservação federal marinha costeira do Brasil, com cerca de 120 quilômetros de praias e mangues em Pernambuco e Alagoas.

Por unidade federativa, as 353 localidades ainda oleadas se distribuem da seguinte forma: Bahia (197), Sergipe (59), Alagoas (49), Pernambuco (18), Rio Grande do Norte (16), Espírito Santo (64), Ceará (7), Maranhão (7), Paraíba (1) e Piauí (7).

Em relação à fauna, ao menos 141 animais oleados foram identificados pelo Ibama. Os dados se referem especialmente a tartarugas marinhas (96) e aves (31). Nas redes sociais, a Fundação Mamíferos Aquáticos chegou a compartilhar imagens da recuperação de uma ave oleada encontrada em Maragogi (AL).

Na Praia do Janga, em Paulista (PE), o Estado chegou a encontrar algumas dezenas de peixes mortos junto a uma grande mancha em outubro. Além disso, o material já foi encontrado em regiões de corais.

Pesquisadores apontam que o petróleo também foi encontrado no organismo de animais diversas, como mariscos e peixes. Eles também ressaltam que o impacto ambiental do óleo pode persistir por décadas.

A primeira mancha de óleo foi oficialmente identificada em 30 de agosto, no município de Conde, na Paraíba. Quatro dias depois, o material foi encontrado no segundo Estado, Pernambuco, na Ilha de Itamaracá. Em 1º de outubro, a Bahia foi o nono e último Estado do Nordeste a receber óleo, com a primeira mancha identificada na Mata de São João. Por fim, fragmentos são encontrados no Espírito Santo desde 7 de novembro.

Ao todo, foram retiradas mais de 4,5 mil toneladas de petróleo e itens contaminadas com o óleo, tais como baldes e equipamentos de proteção.

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