A Federação Única dos Petroleiros (FUP), que representa os empregados da Petrobras, decidiu iniciar uma greve de 72 horas, na próxima quarta-feira (30). A informação é do jornal O Estado de S. Paulo. No entanto, antes disso, as manifestações vão iniciar neste domingo (27).
Entre as reivindicações da categoria está a demissão do presidente da companhia, Pedro Parente, além da redução dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha, manutenção de empregos e retomada da produção interna de combustíveis, o fim da importação de derivados de petróleo e a desmobilização do programa de venda de ativos promovido pela atual gestão da estatal.
A greve vai se estender até as 23h59 do dia 1º de junho. Já neste domingo, 27, a troca de turnos será atrasada nas refinarias nas quais foram colocadas à venda participações, o que deve deixar a operação mais lenta. Foram incluídas no programa de desinvestimento a Rlam, na Bahia; a Abreu e Lima, em Pernambuco, a Refap, no Rio Grande do Sul, e a Repar, no Paraná.
Na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) os trabalhadores já cruzaram os braços no turno de 8 horas a 16 horas deste sábado, em solidariedade ao movimento de greve dos caminhoneiros, segundo o Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul (Sindipetro-RS).
A diretora de comunicação do Sindipetro-RS, Élida Maich, informou que a paralisação foi decidida por cerca de 70 petroleiros reunidos na porta da Refap, na entrada do turno das 8 horas.
A entrada da Refap foi bloqueada por manifestantes desde o início do movimento grevista dos caminhoneiros. De acordo com a Petrobras, existem bloqueios em várias refinarias, mas nenhuma unidade teve impacto na operação de produção.
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