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Bombeiros encerram buscas no prédio que desabou em São Paulo

“A gente não tem a expectativa de mais nada, o máximo que a gente pode fazer do ponto de vista de profundidade é essa", disse o governador Márcio França.

O governador de São Paulo, Márcio França (PSB), anunciou na manhã deste domingo (13), o fim das buscas do Corpo de Bombeiros no local do desabamento do prédio Wilton Paes de Almeida após 13 dias de trabalho.

“A gente não tem a expectativa de mais nada, o máximo que a gente pode fazer do ponto de vista de profundidade é essa. O resto [dos corpos] não deve ter mais existência, deve ter sumido junto com toda a situação, porque é muito calor e o corpo desaparece praticamente, é comum nesse tipo de tragédia”, afirmou o governador.


  • Foto: Reprodução/TV GloboBombeiros fazem oração após término do trabalho de buscas no desabamento do prédioBombeiros fazem oração após término do trabalho de buscas no desabamento do prédio

De acordo com França, a Prefeitura vai decidir o que fará com os escombros: “Toda essa terra que está fora vai entrar pra dentro daquele buraco para tentar estabilizar o terreno e permitir que todos esses lugares aqui em volta fiquem, dentro do possível, mais normais. Daqui pra frente a Prefeitura tem que dar uma destinação ao terreno”, explicou.

Com a saída dos bombeiros do local, o terreno passa a ser de responsabilidade da gestão municipal. “A partir de agora a gente entrega à Prefeitura para que ela possa dar um destino melhor da área, já que a área é federal. O prefeito já me disse que vai requisitar a área, a gente vai estudar a questão dos prédios laterais, tem três prédios que estão interditados", informou o governador.

As buscas por quatro desaparecidos foram encerradas: Selma Almeida da Silva, 40 (mãe dos gêmeos), Eva Barbosa Lima, 42, Walmir Sousa Santos, 47, e Gentil de Souza Rocha, 53.

Corpo de Bombeiros

O comandante do Corpo de Bombeiros, Max Mena, confirmou o encerramento das buscas: “Nós temos ainda quatro pessoas que ainda não conseguimos encontrar ou ser identificadas positivamente pelo Instituto Médico Legal. Porém ainda existem alguns restos mortais que não foram identificados. Mas como já ocorreu anteriormente, não necessariamente essas pessoas estavam sob os escombros”, declarou.

Cerca de 1.700 homens do Corpo de Bombeiros trabalharam nos escombros do edifício revezando turnos de 12 horas, inclusive bombeiros do interior de São Paulo e alunos do curso de formação.

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