Só neste ano, já foram registrados 30 policiais assassinados no Rio. O último caso aconteceu neste fim de semana, quando o cabo Raphael Monteiro, de 30 anos, foi baleado na cabeça enquanto realizava um patrulhamento na Pavuna, zona Norte da cidade. Segundo informações, os bandidos estavam em motos quando atacaram a viatura, o cabo não resistiu e morreu a caminho do hospital. Os bandidos fugiram.
Desde sexta-feira (30) outros três policiais militares ficaram feridos. Apesar da intervenção federal no estado, ao qual já dura mais de 40 dias, a insegurança e o medo é cada vez maior. Uma das situações mais preocupantes é na favela da Rocinha, que está em “guerra” desde setembro de 2017, só no mês de março 12 pessoas foram mortas na comunidade.
Além de Raphael, o ajudante de pedreiro Deivison Farias de Moura foi sepultado neste sábado (31). Deivison foi baleado na quinta-feira à tarde, na varanda de casa, enquanto estava com o filho de seis meses no colo, segundo o G1.
A família do ajudante diz querer justiça e acusa os policiais do Batalhão de Choque pelos disparos. “Justiça. Que o policial que atirou que pague porque foi um policial. Eu estou muito abalada, eu estou sozinha. Eu sei que eu tenho todos eles, mas eu me sinto só, sozinha com o meu filho. Porque atiraram? Não sei, eles vão dizer que confundiram meu filho com uma arma”, diz Adriana Santos, namorada de Deivison. De acordo com a família da vítima, o rapaz não tinha envolvimento com o crime.
De acordo com o general Richard Nunes, “já há um plano de inteligência e novas ações devem começar em abril, com a união das polícias”.
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