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Pelo menos 7 pessoas são mortas em quarta chacina do ano no Ceará

A chacina aconteceu em três pontos do bairro Benfica, em Fortaleza. Esta é a quarta chacina apenas no ano de 2017 no estado.

O Ceará registrou a quarta chacina do ano de 2017 na noite desta sexta-feira (9). O massacre aconteceu no bairro Benfica, em Fortaleza e deixou pelo menos sete mortos, segundo o Estadão. Até o momento a polícia não divulgou oficialmente o número de vítimas.

Por volta das 22h30 bandidos se espalharam por três locais da mesma região, no bairro Benfica, e efetuaram vários disparos. Na Praça da Gentilândia, marginais armados chegaram de carro e dispararam várias vezes contra as pessoas que estavam no local. A sede da Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF) também foi alvo dos marginais e uma pessoa foi morta na Rua Joaquim Barbosa.


  • Foto: Facebook/policiacivildocearaemacaoMassacre no bairro Benfica, em Fortaleza, deixa ao menos 7 pessoas mortasMassacre no bairro Benfica, em Fortaleza, deixa ao menos 7 pessoas mortas

Chacinas

Ainda no primeiro domingo de 2017, no dia 7 de janeiro, quatro pessoas foram assassinadas em Maranguape, Região Metropolitana de Fortaleza. Segundo a polícia, a motivação seria uma briga de facções criminosas.

No dia 28 de janeiro, bandidos fortemente armados invadiram o “Forró do Gago” no bairro Cajazeiras, em Fortaleza, e efetuaram disparos contra as pessoas que se divertiam do local. Quem tentava escapar dos tiros era perseguido e morto. A carnificina resultou em 14 mortes.

Menos de três dias depois, outra chacina resultou na morte de dez homens na Cadeia Pública de Itapajé, a 124 km de Fortaleza. O massacre foi realizado por presos que fazem parte de uma facção criminosa.

Facção

No dia 18 de fevereiro, o corpo de um dos maiores chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC), Rogério Jeremias de Simon, conhecido como Gegê do Mangue, foi encontrado morto em Fortaleza. Fabiano Alves de Souza, conhecido como Paka, também foi encontrado morto.

Um bilhete encontrado na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, onde estão presos membros do PCC, em São Paulo, assume que o braço direito de Marcola, conhecido como “Fuminho”, mandou matar Gegê e o Paka.

A motivação do crime seria a morte de “Birosca”, amigo pessoal de Marcola, que foi assassinado enquanto ele estava no Regime Disciplinas Diferenciado, sem poder se comunicar com outros membros da facção. Gegê e Paka estariam ainda desviando dinheiro e tomando decisões sem a permissão de chefes na hierarquia do PCC.

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