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MEC anuncia liberação de R$ 600 milhões para Ensino Médio

valor será pago ainda este ano para aproximadamente 300 escolas públicas que vão adotar tempo integral em 2019.

O governo federal anunciou, nesta quinta-feira, 4, a liberação de R$ 600 milhões para escolas públicas do ensino médio. Os recursos serão destinados nos próximos dois anos através de duas portarias, assinadas pelo ministro da Educação, Rossieli Soares, durante evento no Palácio do Planalto. O presidente Michel Temer também participou da cerimônia.

Do montante total, R$ 200 milhões irão para avaliação de impacto do Programa de Fomento à Implantação das Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI).

  • Foto: Renato Costa /Framephoto/Estadão ConteúdoRossieli Soares Rossieli Soares

O valor será pago ainda este ano para aproximadamente 300 escolas públicas que vão adotar tempo integral em 2019. A pesquisa abordará qualidade de aprendizado, rendimento escolar e redução das desigualdades.

Os outros R$ 400 milhões anunciados serão destinados ao Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), com o objetivo de adequar até cinco mil instituições ao novo ensino médio até 2020. A primeira parcela será paga ainda este ano. Entre as possíveis melhorias, a verba deve ser usada para a adequação da infraestrutura das escolas, aquisição de equipamentos e formação de professores.

O ministro da Educação, Rossieli Soares, lembrou o resultado negativo do índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado no início de setembro, que mostrou que nenhum estado atingiu a meta no ensino médio em 2017.

"Temos que trazer para o centro o aprendizado. Há pouco tempo divulgamos os resultados da educação brasileira e eles são preocupantes, especialmente em relação ao ensino médio, que não tem tido melhora na aprendizagem. Os jovens continuam abandonando a escola e esse processo de transformação é muito importante", defendeu Rossieli.

Em sua fala, o presidente Michel Temer disse que os programas anunciados fazem parte do esforço do governo federal em assegurar o cumprimento da Constituição e garantir a justiça social no País. "O que importa são políticas públicas para fazer a verdadeira inclusão social", declarou Temer.


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