O empresário e um dos donos da empresa J&F, Joesley Batista, afirmou em depoimento prestado na semana passada, que tem gravações ainda não entregues à Procuradoria-Geral da República (PGR).
Ele prestou depoimento ao Ministério Público Federal (MPF) no último dia 7. De acordo com informações do G1, o acordo de delação premiada de Joesley e dos outros executivos da J&F está em processo de revisão, o que pode levar à rescisão. Com isso, os benefícios foram temporariamente suspensos.
- Foto: Ayrton Vignola/Estadão ConteúdoJoesley Batista
No depoimento, Joesley afirmou ainda que sua relação com o ex-procurador Marcello Miller, citado na conversa gravada entre o empresário e o executivo da J&F Ricardo Saud, começou em fevereiro ou março deste ano, por meio do advogado da empresa Francisco de Assis e Silva.
Joesley disse que conversou com Marcello Miller sobre colaboração premiada, sobre os procedimentos, como se faz e se funciona ou não. Segundo ele, Miller dizia ter saído do MPF e também que Marcello Miller dava orientações abstratas sobre colaboração e crimes, tendo servido para entender o processo de colaboração premiada.
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