O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin atendeu nesta terça-feira (06), o pedido do presidente Michel Temer e lhe concedeu mais três dias para responder às 82 perguntas feitas pela Polícia Federal no inquérito que o investiga por corrupção, obstrução de justiça e de organização criminosa com base na delação da JBS.
O prazo determinado anteriormente era de 24 horas e expirou na tarde desta terça. Fachin então definiu que as respostas devem ser apresentadas de modo “improrrogável” até às 17h desta sexta-feira (09). “Em análise pautada pelo princípio da razoabilidade compreendo possível deferir o pleito, especialmente considerando o número de perguntas formuladas, bem como o fato de que, em princípio, não adviria prejuízo à investigação a postergação do prazo anteriormente assinalado”, disse o ministro do STF.
- Foto: Albery Santini/Futura Press/André Dusek/Estadão ConteúdoMichel Temer e Edson Fachin
A defesa de Temer pediu nesta terça-feira (06), ao ministro um “elevado bom senso” para adiar a entrega das respostas. O advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira argumentou ser “absolutamente impossível e contrário ao princípio da razoabilidade” cumprir o prazo de um dia, argumentando que as questões são complexas e que o presidente tem uma agenda bastante movimentada.
Ver todos os comentários | 0 |