Nesta quarta-feira (31), foi deflagrada a segunda fase da Operação Carne Fraca, pela Polícia Federal. Nessa etapa, Francisco Carlos de Assis, ex-superintendente do MAPA, em Goiás, foi preso acusado de ter destruído provas após o início das investigações, em março.
Além da prisão preventiva do ex-servidor, foram cumpridos três mandatos de busca e apreensão. Segundo a PF, Assis teria participado de um esquema entre “uma grande empresa do ramo alimentício” e de um outro servidor, que presidia o Serviço de Inspeção em Produtos de Origem Animal (Sipoa) de Goiás, atuando para eliminar os registros.
- Foto: Paulo Whitaker/ReutersFuncionários descarregam carne em São Paulo
De acordo com a Veja, a “grande empresa” teria subornado os agentes para evitar que uma unidade fosse interditada, decisão que deveria ocorrer com base em uma fiscalização. O nome da empresa investigada não foi divulgado pela PF. Assis será levado para Curitiba, onde o caso está registrado.
No dia 17 de março, a PF deflagrou a operação Carne Fraca, que investiga o recebimento de vantagens ilícitas por servidores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em troca de fraudes em processos de vigilância de produtores de alimentos.
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