Durante discurso na sanção de projetos em prol das mulheres na manhã desta quarta-feira (12), o presidente Michel Temer disse que não se pode “paralisar o governo” em uma referência à abertura dos inquéritos contra oito ministro, 24 senadores e 39 deputados pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).
Temer disse ainda que é necessário uma separação dos Poderes, porém não citou diretamente o STF e os investigados após o levantamento do sigilo da delação da Odebrecht, que ficou conhecida como ‘delação do fim do mundo’.
“Nós não podemos jamais paralisar o governo. Temos que dar sequência ao governo, a atividade legislativa e a atividade Judiciária”, afirmou.
- Foto: Albery Santini/Futura Press/Estadão ConteúdoMichel Temer
De acordo com a Veja, Temer ressaltou também que possui o apoio “especialíssimo” do Congresso. “Quero ressaltar que um governo só funciona porque tem o apoio do congresso. Evidentemente, nas eventuais divergências ou interpretações, quem vai dar a palavra final é o Judiciário e é isso que temos que prestigiar cada vez mais”, afirmou.
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