Nesta segunda-feira (06) Maria Aparecida Mallet, delegada da titular da 6ª DP, afirmou que acidente com o carro alegórico da escola Paraíso da Tuiuti foi ocasionado pela falta de perícia do engenheiro que construiu a alegoria, que não prezou pela dirigibilidade do condutor. “Não foi dada a mínima condição do motorista guiar o carro na Sapucaí”, concluiu a delegada.
Foram indiciados pela delegada o motorista Francisco de Assis; o engenheiro Edson Marcos Gaspar de Andrade; o responsável pela carro, o diretor de alegoria Jaime Benevides; e o diretor de carnaval Leandro Azevedo, por negligência, imperícia e imprudência.
Ainda de acordo com a delegada, a roda quebrada não foi o fator principal do acidente, sendo apenas um item a mais dentro do contexto.
- Foto: Rodrigo Gorosito/G1Carro alegórico da escola Paraíso do Tuiuti
O motorista Francisco de Assis e o diretor de carnaval da Tuiuti, Leandro Azeredo, prestaram depoimento novamente no último sábado (04). Francisco disse que enquanto estava na concentração da escola, a visibilidade era boa. Porém, quando o carro fez a curva para entrar na Sapucaí, foi acoplada uma parte frontal na alegoria, que tirou totalmente a visão de Francisco.
Segundo Maria Aparecida, o motorista chegou a comunicar o fato ao diretor da escola de samba, que mandou ele guiar nessas condições, ignorando a situação. Francisco também será indiciado por lesão corporal culposa.
De acordo com o Extra, ainda estão sendo aguardados para esta segunda os depoimentos do presidente da Unidos da Tijuca, Fernando Horta, e Mildenberg Batista, representante da empresa Berg Engenharia. Eles deverão apresentar os nomes envolvidos na construção do carro que despencou e indicar os responsáveis pela alegoria.
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