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Grupo do Ceará levou 150 mulheres para se prostituir na Europa

Vítimas tinham documentos apreendidos quando chegavam ao destino.

A Polícia Federal (PF) informou neste domingo (19) que o grupo criminoso desmontado na quarta-feira (15), acusado de fazer parte de uma rede internacional de tráfico de seres humanos e favorecimento à prostituição agia desde 2010 e levou para a Europa mais de 150 mulheres neste período.

A 32ª Vara da Justiça Federal no Ceará expediu mandados de prisão, que permitiu uma operação que terminou com 15 pessoas presas em Fortaleza, Itália e Eslovênia na última quarta. A Operação, denominada Marguerita, teve a parceria das polícias da Itália, Eslovênia e também da Interpol. Se condenados, os envolvidos com a quadrilha podem pegar 25 anos pelos crimes de tráfico internacional de pessoas, associação criminosa e lavagem de dinheiro.


A ação começou ainda de madrugada. Em um condomínio da Avenida Beira-Mar, em Fortaleza, a Polícia Federal prendeu os eslovenos Vito Camerník e Tíne Mótoh, suspeitos de fazer parte da rede que explorava brasileiras na Itália e na Eslovênia. Três italianos, Marco Paolo Villa, Flávio Frúgis e Pasquale Ferrante, também foram presos. De acordo com o G1, três brasileiras acusadas de fazer parte da quadrilha foram presas: Carla Sueli Silva Freitas, Dayana Paula Ribeiro da Silva - conhecida como Paloma, e Emanuella Andrade Bernardo. Carla, Dayana e Emanuella ainda não foram extraditadas ao Brasil.

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