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Presidente Michel Temer retira sonda após cirurgia na próstata

Presidente segue internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após cirurgia realizada nesta sexta-feira. Ele deve ter alta na segunda-feira.

O hospital Sírio-Libanês informou, através de boletim médico, que o presidente da República, Michel Temer, retirou uma sonda vesical na manhã deste domingo (29). Ele deve ter alta no início da tarde de segunda-feira (30) e retornar ao trabalho em Brasília na quarta-feira (1º) após dois dias de repouso em sua casa na capital paulista.

"O presidente Michel Temer foi submetido hoje pela manhã ao procedimento de retirada da sonda vesical. O paciente encontra-se estável e com previsão de alta para o início da tarde de segunda-feira (30)", diz nota divulgada às 13h deste domingo. A sonda vesical ou cateter urinário é um tubo de látex, poliuretano ou silicone inserido na uretra até a bexiga para retirar ou coletar urina.


O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, visitou o Temer no final da manhã deste domingo.

  • Foto: Raimundo Paccó/Framephoto/Estadão ConteúdoMichel Temer Michel Temer

O presidente foi submetido, na noite de sexta-feira (27), a uma cirurgia nomeada de "procedimento de desobstrução uretal através de ressecção da próstata" no hospital e depois foi encaminhado para a unidade de terapia semi-intensiva. O presidente encontra-se em quadro "estável", segundo o boletim médico, com previsão de alta no início da tarde de segunda-feira (30).

"Ele fez um procedimento em Brasília e depois deu entrada neste hospital no dia de ontem [sexta] onde foi revisado e passou pelo procedimento de ressecção da próstata. Clinicamente, ele está muito bem. Passou pela unidade semi-intensiva, foi para o apartamento e está estável. Não houve nenhuma intercorrência e deve receber alta na segunda-feira", disse Kalil.

Temer foi internado no Sírio na noite de sexta, com quadro de retenção urinária por hiperplasia benigna da próstata.

Ainda de acordo com Srougi, a próstata do presidente tinha voltado a crescer e formou uma rede de vasos sanguíneos, o que foi constatado no exame preliminar feito antes da cirurgia. Esta bola de coágulos de sangue, que obstruía a uretra, foi retirada, para evitar que o presidente voltasse a ter sangramentos.

"Ele tinha coágulos que sangraram. O sangramento iria se repetir. Agora, é muito difícil voltar a aumentar de novo, muito improvável, mas não impossível. Este problema está resolvido", afirmou Srougi.

Diagnosticado com obstrução urológica, Temer deixou o Hospital do Exército, em Brasília, na noite de quarta-feira (25), sete horas após a internação.

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