O escritório da ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo, foi incendiado na noite da quinta-feira (31). Meire Poza deu entrevista à Veja e detalhou a contabilidade do principal operador do esquema de corrupção na Petrobras.
Ao longo das investigações, Meire disse sofrer intimidação de empreiteiros investigados na Lava Jato e disse também acreditar que o incêndio tenha sido “vingança”.
Em 2014 a contadora entregou à Polícia Federal o contrato de mútuo com o repasse de 6 milhões de reais ao empresário Ronan Maria Pinto, que foi preso nesta sexta-feira (1º) na 27ª fase da Operação Lava Jato .
"O incêndio foi ontem à noite e eu soube hoje de manhã. Está tudo interditado. Não sei dizer se foi criminoso, mas se for pensar pelo lado da vingança, pensaria que, sim, é possível que tenha sido vingança", disse Meire.
Em 2012 a Veja publicou que Marcos Valério revelou à Procuradoria-Geral da República que Ronan Maria Pinto estava chantageando Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, para não envolver seu nome e do ex-presidente Lula na morte do ex-prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel, em 2002.
Investigadores da Lava Jato acreditam que Ronan recebeu boa parte do empréstimo fictício contraído junto ao Banco Schahin.
Ao longo das investigações, Meire disse sofrer intimidação de empreiteiros investigados na Lava Jato e disse também acreditar que o incêndio tenha sido “vingança”.
Imagem: VejaMeire Poza
Em 2014 a contadora entregou à Polícia Federal o contrato de mútuo com o repasse de 6 milhões de reais ao empresário Ronan Maria Pinto, que foi preso nesta sexta-feira (1º) na 27ª fase da Operação Lava Jato .
"O incêndio foi ontem à noite e eu soube hoje de manhã. Está tudo interditado. Não sei dizer se foi criminoso, mas se for pensar pelo lado da vingança, pensaria que, sim, é possível que tenha sido vingança", disse Meire.
Em 2012 a Veja publicou que Marcos Valério revelou à Procuradoria-Geral da República que Ronan Maria Pinto estava chantageando Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, para não envolver seu nome e do ex-presidente Lula na morte do ex-prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel, em 2002.
Investigadores da Lava Jato acreditam que Ronan recebeu boa parte do empréstimo fictício contraído junto ao Banco Schahin.
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