O relator da representação que apura quebra de decoro parlamentar por parte de Delcídio do Amaral (PT-MS) no Conselho de Ética, o senador Telmário Mota (PDT-RR), apresentou nesta quarta-feira (9) um parecer favorável à continuação do processo no colegiado.
O regimento interno do Conselho de Ética prevê que antes de votar, os senadores têm cinco dias úteis para analisar o relatório. A votação deve acontecer na próxima quarta-feira (16).
Em novembro do ano passado o líder do governo no Senado foi preso por tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato. Delcídio foi gravado oferecendo dinheiro e um plano de fuga para que Nestor Cerveró não o citasse em delação premiada. Ele foi liberado em fevereiro e está de licença médica das atividades parlamentares até o fim deste mês.
Após a prisão do petista, a Rede e o PPS entraram com representação no Conselho de Ética para apurar se Delcídio feriu o decoro parlamentar na ocasião. Atualmente o senador está suspenso do PT e sua defesa alega que ele não estava em sua função de parlamentar ao ser gravado nas declarações.
O relator do processo afirma que não existem preliminares que impeçam a continuidade da representação contra o senador e que a gravação feita por Bernerdo Cerveró, filho de Nestor Cerveró, possui indício de crime e de quebra de decoro parlamentar por parte de Delcídio.
Apesar de a gravação ter sido feita de maneira clandestina, o relator cita trechos da fala de Delcídio no documento e diz que isso não torna a gravação “ilegal”. Sendo assim, Telmário Mota conclui que a gravação não pode ser inviabilizada como prova.
Mota disse em entrevista que considerou a defesa prévia apresentada pelos advogados de Delcídio muito “fraca”.
“A defesa prévia é fraca porque diz que o senador não estava exercendo atividade parlamentar no momento da gravação. [...] Um senador é senador no banheiro, no futebol. Onde quer que ele esteja ele é senador”, disse o pedetista.
Imagem: JusBrasilSenador Delcídio do Amaral
O regimento interno do Conselho de Ética prevê que antes de votar, os senadores têm cinco dias úteis para analisar o relatório. A votação deve acontecer na próxima quarta-feira (16).
Em novembro do ano passado o líder do governo no Senado foi preso por tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato. Delcídio foi gravado oferecendo dinheiro e um plano de fuga para que Nestor Cerveró não o citasse em delação premiada. Ele foi liberado em fevereiro e está de licença médica das atividades parlamentares até o fim deste mês.
Após a prisão do petista, a Rede e o PPS entraram com representação no Conselho de Ética para apurar se Delcídio feriu o decoro parlamentar na ocasião. Atualmente o senador está suspenso do PT e sua defesa alega que ele não estava em sua função de parlamentar ao ser gravado nas declarações.
O relator do processo afirma que não existem preliminares que impeçam a continuidade da representação contra o senador e que a gravação feita por Bernerdo Cerveró, filho de Nestor Cerveró, possui indício de crime e de quebra de decoro parlamentar por parte de Delcídio.
Apesar de a gravação ter sido feita de maneira clandestina, o relator cita trechos da fala de Delcídio no documento e diz que isso não torna a gravação “ilegal”. Sendo assim, Telmário Mota conclui que a gravação não pode ser inviabilizada como prova.
Mota disse em entrevista que considerou a defesa prévia apresentada pelos advogados de Delcídio muito “fraca”.
“A defesa prévia é fraca porque diz que o senador não estava exercendo atividade parlamentar no momento da gravação. [...] Um senador é senador no banheiro, no futebol. Onde quer que ele esteja ele é senador”, disse o pedetista.
Ver todos os comentários | 0 |