Juan Méndez, relator especial da ONU, criticou nesta quarta-feira (9) as medidas tomadas pelo governo federal para acalmar a violência no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão, um dos mais violentos do país.
Apesar de reconhecer a melhora após a separação dos detentos, ele disse que as as medidas impostas podem gerar futuros motins.
"Os agentes usam armas pesadas, e acredito que é uma má prática levar este tipo de arma para dentro dos sistemas penitenciários porque não só põem em risco os detentos como também os agentes. Pode ocorrer que algum preso desesperado tente pegar uma delas", disse o relator.
O relator também demonstrou preocupação com as condições precárias que os detentos vivem, como a superlotação, condições sanitárias e disponibilidade de alimentos e serviços de saúde.
"As celas foram projetadas para oito presos, mas são ocupadas por 20. Além disso, eles passam muito tempo dentro delas, cerca de 23 horas", reclamou.
Entre os anos de 2013 e 2014, dentro da penitenciária de Pedrinhas, mais de 60 detentos foram assassinados. Alguns dos mortos foram decapitados pro outros presos.
Apesar de reconhecer a melhora após a separação dos detentos, ele disse que as as medidas impostas podem gerar futuros motins.
Imagem: Reprodução/Jornal de BrasíliaRelator da ONU critica Complexo de Pedrinhas
"Os agentes usam armas pesadas, e acredito que é uma má prática levar este tipo de arma para dentro dos sistemas penitenciários porque não só põem em risco os detentos como também os agentes. Pode ocorrer que algum preso desesperado tente pegar uma delas", disse o relator.
O relator também demonstrou preocupação com as condições precárias que os detentos vivem, como a superlotação, condições sanitárias e disponibilidade de alimentos e serviços de saúde.
"As celas foram projetadas para oito presos, mas são ocupadas por 20. Além disso, eles passam muito tempo dentro delas, cerca de 23 horas", reclamou.
Entre os anos de 2013 e 2014, dentro da penitenciária de Pedrinhas, mais de 60 detentos foram assassinados. Alguns dos mortos foram decapitados pro outros presos.
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