O governo federal pretende usar as “raspadinhas”, atualmente exclusivas da Caixa Econômica Federal (CEF), como reforço para os cofres públicos neste ano. Já está prevista uma licitação para passar à iniciativa privada toda a operação de loterias instantâneas. Fontes do governo acreditam que essa privatização pode gerar receita entre 2,2 bilhões e 4 bilhões de reais.
Os técnicos do Ministério da Fazenda ainda avaliam se fazem uma oferta pública de ações (IPO) ou se vendem a concessão do direito de exploração. O vencedor da licitação terá de pagar a outorga, mas pode optar por novos pontos e vende e máquinas de autoatendimento. A empresa também poderá criar novos jogos.
A CEF vai continuar com o monopólio das loterias no país, mas desde a pré-produção até a pós-venda da raspadinha, passará para uma única empresa ou consórcio de companhias privadas, que pode mesclar entre empresas nacionais e internacionais.
A União deve receber aproximadamente 1 bilhão de reais anualmente com a exploração dos jogos. Esse valor consta na previsão de receitas extraordinárias para este ano.
A maior empresa de loteria do mundo, a Scientific Games, que opera a Mega Millions nos Estados Unidos, já demonstrou interesse no negócio. Enquanto a CEF estudava o processo de licitação, a empresa se reuniu com bancos estatais e abriu uma filial no Brasil.
Jogos
O governo avalia ainda mandar um projeto ao Congresso que regularize os jogos de azar no país. Alguns parlamentares defender a volta de bingos, cassinos, jogos pela internet, jogo do bicho e caça-níqueis. Os cassinos são proibidos no Brasil há 60 anos e os bingos, há 12.
Em dezembro a Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional do Senado aprovou um projeto que regulamenta a exploração de jogos como jogo do bicho, bingo e cassinos. O texto foi encaminhado para a Câmara.
O Ministério da Fazenda, no entanto, ainda está estudando o alcance do projeto. Nelson Barbosa tem restrições em liberar a autorização de cassinos. Há temor de que a regulamentação facilite crimes de lavagem de dinheiro. Os deputados criaram uma comissão especial para discutir o assunto com o objetivo de criar um marco regulatório.
Os técnicos do Ministério da Fazenda ainda avaliam se fazem uma oferta pública de ações (IPO) ou se vendem a concessão do direito de exploração. O vencedor da licitação terá de pagar a outorga, mas pode optar por novos pontos e vende e máquinas de autoatendimento. A empresa também poderá criar novos jogos.
Imagem: ReproduçãoGoverno quer privatizar "raspadinhas" para reforçar o cofre
A CEF vai continuar com o monopólio das loterias no país, mas desde a pré-produção até a pós-venda da raspadinha, passará para uma única empresa ou consórcio de companhias privadas, que pode mesclar entre empresas nacionais e internacionais.
A União deve receber aproximadamente 1 bilhão de reais anualmente com a exploração dos jogos. Esse valor consta na previsão de receitas extraordinárias para este ano.
A maior empresa de loteria do mundo, a Scientific Games, que opera a Mega Millions nos Estados Unidos, já demonstrou interesse no negócio. Enquanto a CEF estudava o processo de licitação, a empresa se reuniu com bancos estatais e abriu uma filial no Brasil.
Jogos
O governo avalia ainda mandar um projeto ao Congresso que regularize os jogos de azar no país. Alguns parlamentares defender a volta de bingos, cassinos, jogos pela internet, jogo do bicho e caça-níqueis. Os cassinos são proibidos no Brasil há 60 anos e os bingos, há 12.
Em dezembro a Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional do Senado aprovou um projeto que regulamenta a exploração de jogos como jogo do bicho, bingo e cassinos. O texto foi encaminhado para a Câmara.
O Ministério da Fazenda, no entanto, ainda está estudando o alcance do projeto. Nelson Barbosa tem restrições em liberar a autorização de cassinos. Há temor de que a regulamentação facilite crimes de lavagem de dinheiro. Os deputados criaram uma comissão especial para discutir o assunto com o objetivo de criar um marco regulatório.
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