Andressa Martins
Um aviso colado na porta do gabinete do Defensor Público de Lago da Pedra, Renan Barros dos Reis, chamou atenção nas redes sociais. “O nome do Defensor Público é Renan. Não é Doutor. Não é Excelência. Não é Senhor. É, simplesmente, Renan”, dizia no comunicado. A postagem teve mais de 1,4 mil compartilhamentos.
O defensor, de 28 anos, disse ter ficado assustado com a grande repercussão. “Em um primeiro momento eu fiquei confuso. Depois refleti que essa era uma atitude que devia ser normal no funcionalismo público. O respeito que nós devemos ter é pelo nosso serviço, não por uma nomenclatura”, disse.
A intenção de Renan é ficar mais próximo das pessoas atendidas por ele, tentando entender como as pessoas preferem ser atendidas. Em sua opinião, algumas nomenclaturas servem apenas para “oprimir pessoas mais humildes”.
“Na Defensoria Pública nós atendemos pessoas que não ter recursos, pessoas pobres, necessitadas, muito humildes. E elas tinham um travamento para falar. Resolvi colocar o aviso na intenção de ‘quebrar o gelo’. Isso quebrou um paradigma. Falar a linguagem deles”, contou Renan.
Depois de o aviso ser fixado na porta, a reação das pessoas mudou bastante. Muitas pessoas já entram sorrindo na sala e Renan confirma que isso ajuda a conquistar a confiança delas. “Como eles entram mais descontraídos eu consigo tirar informações importantes que ajudam a própria pessoa”, disse.
Renan nasceu no Rio de Janeiro, mas foi criado em Teresina e desde setembro de 2015ocupa o cargo de defensor público em Lago da Pedra, cidade a 305 km de São Luís. O jovem pretende continuar ajudando as pessoas. “É como uma pitada de sal em um barril de água. Pode não mudar o barril, mas muda o sabor da água”, finalizou.
Sem paletó
O defensor também adotou outra medida para ser mais íntimo ao público: dispensou o uso de paletó. Renan usa camisetas da Defensoria Pública, onde está escrito nas costas “Você não está sozinho” nas costas, definindo o espírito da entidade.
“Sempre seguindo aquela máxima de fazer para o outro o que você gostaria que fizessem por você”, disse o jovem defensor.
Imagem: Reprodução/Facebook 
Defensor público dispensa nomenclatura e fica famoso nas redes sociais
Defensor público dispensa nomenclatura e fica famoso nas redes sociaisO defensor, de 28 anos, disse ter ficado assustado com a grande repercussão. “Em um primeiro momento eu fiquei confuso. Depois refleti que essa era uma atitude que devia ser normal no funcionalismo público. O respeito que nós devemos ter é pelo nosso serviço, não por uma nomenclatura”, disse.
A intenção de Renan é ficar mais próximo das pessoas atendidas por ele, tentando entender como as pessoas preferem ser atendidas. Em sua opinião, algumas nomenclaturas servem apenas para “oprimir pessoas mais humildes”.
“Na Defensoria Pública nós atendemos pessoas que não ter recursos, pessoas pobres, necessitadas, muito humildes. E elas tinham um travamento para falar. Resolvi colocar o aviso na intenção de ‘quebrar o gelo’. Isso quebrou um paradigma. Falar a linguagem deles”, contou Renan.
Imagem: Reprodução/FacebookClique para ampliar
Renan posa de paletó para foto, mas diz preferir trabalhar com camiseta
Renan posa de paletó para foto, mas diz preferir trabalhar com camisetaDepois de o aviso ser fixado na porta, a reação das pessoas mudou bastante. Muitas pessoas já entram sorrindo na sala e Renan confirma que isso ajuda a conquistar a confiança delas. “Como eles entram mais descontraídos eu consigo tirar informações importantes que ajudam a própria pessoa”, disse.
Renan nasceu no Rio de Janeiro, mas foi criado em Teresina e desde setembro de 2015ocupa o cargo de defensor público em Lago da Pedra, cidade a 305 km de São Luís. O jovem pretende continuar ajudando as pessoas. “É como uma pitada de sal em um barril de água. Pode não mudar o barril, mas muda o sabor da água”, finalizou.
Sem paletó
O defensor também adotou outra medida para ser mais íntimo ao público: dispensou o uso de paletó. Renan usa camisetas da Defensoria Pública, onde está escrito nas costas “Você não está sozinho” nas costas, definindo o espírito da entidade.
“Sempre seguindo aquela máxima de fazer para o outro o que você gostaria que fizessem por você”, disse o jovem defensor.
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