Durante depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira (10), em Curitiba, o publicitário João Santana e a mulher, Mônica Moura, ficaram calados. O casal está detido desde o dia 23 de fevereiro e foi alvo da 23ª fase da Operação Lava Jato. Esta é a primeira vez que o casal é ouvido após a conversão da prisão temporária em preventiva.
Débora Gonçalves, advogada dos dois, também saiu da Superintendência da PF, no bairro Santa Cândida, sem falar com a imprensa. O casal é suspeito de receber dinheiro do esquema de corrupção na Petrobras e do engenheiro Zwi Skornicki.
João Santana foi marqueteiro das campanhas da presidente Dilma Rousseff e da campanha de reeleição do ex-presidente Lula em 2006. Mônica Moura, esposa de João Santana, é sócia.
O juiz Sérgio Moro autorizou a prorrogação do inquérito que investiga o casal, já que o prazo original vencia na terça-feira (8). Moro concedeu mais 15 dias para que o relatório da Polícia Federal da 23ª fase e decida de irá indiciar, ou não, os investigados.
A PF pretende ouvir novamente os investigados e ainda falta analisar o material apreendido, por isso é necessário mais tempo. As investigações apontam que Zwi Skornicki é um dos principais operadores do esquema de corrupção na Petrobras apurado pela Lava Jato.
O Ministério Público Federal (MPF) afirmou que o representante no Brasil do estaleiro Keppel Fels foi apontado por delatores do esquema como elo dos pagamentos de propina.
Ao serem interrogados pela primeira vez, João Santana e Mônica disseram que os pagamentos foram feitos no exterior, para uma conta não declarada que o casal admitiu possuir.
Foram pagos US$ 4,5 milhões de Zwi Skornicki, apontado como operador de propina no esquema da Petrobras, e US$ 3 milhões de offshores ligadas à Odebrecht.
A PF apreendeu planilhas com uma funcionária da Odebrecht apontando que a empreiteira pagou R$ 22,5 milhões a alguém com codinome “Feira”, entre outubro de 2014 e maio de 2015. A PF descobriu que “Feira” era usado para se referir ao casal.
Imagem: Geraldo BubniakJoão Santana e Mônica Moura
Débora Gonçalves, advogada dos dois, também saiu da Superintendência da PF, no bairro Santa Cândida, sem falar com a imprensa. O casal é suspeito de receber dinheiro do esquema de corrupção na Petrobras e do engenheiro Zwi Skornicki.
João Santana foi marqueteiro das campanhas da presidente Dilma Rousseff e da campanha de reeleição do ex-presidente Lula em 2006. Mônica Moura, esposa de João Santana, é sócia.
O juiz Sérgio Moro autorizou a prorrogação do inquérito que investiga o casal, já que o prazo original vencia na terça-feira (8). Moro concedeu mais 15 dias para que o relatório da Polícia Federal da 23ª fase e decida de irá indiciar, ou não, os investigados.
A PF pretende ouvir novamente os investigados e ainda falta analisar o material apreendido, por isso é necessário mais tempo. As investigações apontam que Zwi Skornicki é um dos principais operadores do esquema de corrupção na Petrobras apurado pela Lava Jato.
O Ministério Público Federal (MPF) afirmou que o representante no Brasil do estaleiro Keppel Fels foi apontado por delatores do esquema como elo dos pagamentos de propina.
Ao serem interrogados pela primeira vez, João Santana e Mônica disseram que os pagamentos foram feitos no exterior, para uma conta não declarada que o casal admitiu possuir.
Foram pagos US$ 4,5 milhões de Zwi Skornicki, apontado como operador de propina no esquema da Petrobras, e US$ 3 milhões de offshores ligadas à Odebrecht.
A PF apreendeu planilhas com uma funcionária da Odebrecht apontando que a empreiteira pagou R$ 22,5 milhões a alguém com codinome “Feira”, entre outubro de 2014 e maio de 2015. A PF descobriu que “Feira” era usado para se referir ao casal.
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