Nesta segunda-feira (8), Flávio Pires, sócio do Quitandinha Bar e de pelo menos outros cinco bares da Vila Madalena, na Zona Oeste de São Paulo, disse que mesmo que a denúncia de negligência feita por uma cliente nas redes sociais se confirme, não justificaria a repercussão que o caso teve.
Uma mulher publicou em seu perfil do Facebook ter sofrido assédio sexual no bar na noite da quarta-feira (4) e afirmou que o gerente do bar foi negligente. Na publicação, a internauta Júlia Velo convoca seus amigos para se manifestarem contra situações como a que aconteceu com ela e a amiga e usou a hashtag #vamosfazerumescândalo.
“Fiquei assustado quando soube. O bar é muito tradicional, tem quase 30 anos e nunca tivemos esse tipo de problema. Somos passíveis de cometer erros, mas jamais negligenciaríamos a defesa de um cliente. Pode ter tido erro, mas não do tamanho da repercussão”, disse o empresário ao G1.
Após enorme repercussão, o bar se manifestou algumas vezes por meio de sua página no Facebook. A primeira nota emitida pelo estabelecimento negava o relato de Júlia e afirmava que caso o relato não fosse provado, o bar moveria um processo por “difamação e calúnia”.
A postagem seguinte dizia que “havia um engano na interpretação do texto anterior”. A terceira nota seguia com um pedido de desculpas e uma quarta publicação garantia a apuração intensa dos fatos.
Segundo Flávio, ele não teve oportunidade de conversar com os funcionários que estavam presentes no estabelecimento no momento do acontecimento. “O melhor a fazer é apurar com a equipe, garçons e gerente, além de examinar as câmeras de segurança para entender o que houve. Aí então tomaremos uma providência, consultando um advogado que possa nos orientar”, contou Flavio ao G1.
Os dois acusados de assédio são frequentadores assíduos do bar, segundo o empresário, que diz ter recebido inúmeras ligações de clientes antigos que estavam no local no momento da suposta confusão.
“Os antigos clientes estavam assustados no telefone. Pode ter certeza que negligentes nunca fomos nesses 30 anos. Não somos qualquer bar. Precisamos apurar direitinho porque só repercutiram o lado da menina”, disse.
O empresário disse ainda que em casos de assédio, preconceito ou agressão, o bar conta com uma equipe de segurança e os gerentes são orientados a prestar auxílio. Flávio cita também o policiamento que faz ronda na região.
Entenda o caso
Em uma publicação no Facebook, a jovem Júlia Velo relatou ter sido abordada pro dois homens no Quitandinha Bar na última quarta-feira (4). Após serem ignorados, os homens teriam xingado e agredido as jovens. Júlia diz ter recorrido ao garçom e ao gerente, mas conta que os funcionários do bar explicaram que os clientes envolvidos na confusão eram clientes de longa data. De acordo com Júlia, ela e a amiga foram expulsas do local por seguranças.
Repercussão
O post de Júlia teve mais de 115 mil curtidas e mais de 37 mil compartilhamentos. A página do bar no Facebook contava com mais de 26 mil avaliações negativas e pouco mais de 400 positivas. Um perfil divulgando o fechamento do bar também foi criado na rede social. Mais de 6 mil pessoas haviam confirmado presença em um dia.
Uma mulher publicou em seu perfil do Facebook ter sofrido assédio sexual no bar na noite da quarta-feira (4) e afirmou que o gerente do bar foi negligente. Na publicação, a internauta Júlia Velo convoca seus amigos para se manifestarem contra situações como a que aconteceu com ela e a amiga e usou a hashtag #vamosfazerumescândalo.
“Fiquei assustado quando soube. O bar é muito tradicional, tem quase 30 anos e nunca tivemos esse tipo de problema. Somos passíveis de cometer erros, mas jamais negligenciaríamos a defesa de um cliente. Pode ter tido erro, mas não do tamanho da repercussão”, disse o empresário ao G1.
Após enorme repercussão, o bar se manifestou algumas vezes por meio de sua página no Facebook. A primeira nota emitida pelo estabelecimento negava o relato de Júlia e afirmava que caso o relato não fosse provado, o bar moveria um processo por “difamação e calúnia”.
Imagem: Reprodução/FacebookPrimeiramente o bar negou que o fato tenha ocorrido
A postagem seguinte dizia que “havia um engano na interpretação do texto anterior”. A terceira nota seguia com um pedido de desculpas e uma quarta publicação garantia a apuração intensa dos fatos.
Segundo Flávio, ele não teve oportunidade de conversar com os funcionários que estavam presentes no estabelecimento no momento do acontecimento. “O melhor a fazer é apurar com a equipe, garçons e gerente, além de examinar as câmeras de segurança para entender o que houve. Aí então tomaremos uma providência, consultando um advogado que possa nos orientar”, contou Flavio ao G1.
Imagem: Reprodução/FacebookQuitandinha Bar publicou nota com pedido de desculpas
Os dois acusados de assédio são frequentadores assíduos do bar, segundo o empresário, que diz ter recebido inúmeras ligações de clientes antigos que estavam no local no momento da suposta confusão.
“Os antigos clientes estavam assustados no telefone. Pode ter certeza que negligentes nunca fomos nesses 30 anos. Não somos qualquer bar. Precisamos apurar direitinho porque só repercutiram o lado da menina”, disse.
O empresário disse ainda que em casos de assédio, preconceito ou agressão, o bar conta com uma equipe de segurança e os gerentes são orientados a prestar auxílio. Flávio cita também o policiamento que faz ronda na região.
Entenda o caso
Em uma publicação no Facebook, a jovem Júlia Velo relatou ter sido abordada pro dois homens no Quitandinha Bar na última quarta-feira (4). Após serem ignorados, os homens teriam xingado e agredido as jovens. Júlia diz ter recorrido ao garçom e ao gerente, mas conta que os funcionários do bar explicaram que os clientes envolvidos na confusão eram clientes de longa data. De acordo com Júlia, ela e a amiga foram expulsas do local por seguranças.
Imagem: Reprodução/FacebookJulia Velo relatou em seu perfil no Facebook ter sofrido assédio sexual no bar
Repercussão
O post de Júlia teve mais de 115 mil curtidas e mais de 37 mil compartilhamentos. A página do bar no Facebook contava com mais de 26 mil avaliações negativas e pouco mais de 400 positivas. Um perfil divulgando o fechamento do bar também foi criado na rede social. Mais de 6 mil pessoas haviam confirmado presença em um dia.
Imagem: Reprodução/FacebookMais de 26 mil pessoas avaliaram negativamente o bar
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