André Gerdau, diretor-presidente e presidente do comitê executivo da Gerdau, se apresentou à Polícia Federal nesta quinta-feira (25), em São Paulo, cumprindo o mandado de condução coercitiva da Operação Zelotes. André chegou acompanhado se deu advogado e não deu declarações. A Gerdau é alvo de investigação da 6ª fase da Operação Zelotes, que investiga fraudes em julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ligado ao Ministério da Fazenda.
A PF acredita que o grupo Gerdau fechou contratos com escritórios de advocacia que atuaram de maneira ilícita para manipular o andamento de julgamentos e decisões no Carf. A suspeita é que a Gerdau tenha tentado interferir no Carf no pagamento de multas que somam R$ 1,5 bilhão.
Outros cinco mandados de conduções coercitivas já foram cumpridos em São Paulo. A PF confirma que as pessoas já foram ouvidas e liberadas.
Operação Zelotes
Nesta quinta-feira (25), agentes da PF saíram para cumprir 18 mandados de busca e apreensão e 20 de condução coercitiva (prestar depoimento e depois é liberado). Nesta fase não houve nenhum mandado de prisão. As ações de hoje ocorrem nos estados de São Paulo, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Rio de Janeiro.
José Ricardo da Silva, ex-conselheiro do Carf e o lobista Alexandre Paes dos Santos, já presos e detidos no presídio da Papuda, Distrito Federal, também deverão ser ouvidos pela Polícia Federal.
Há também mandados de condução coercitiva para diretores da Gerdau e pessoas ligadas a empresas que teriam feito supostos pagamentos que, de acordo com as investigações, foram usados para comprar ou manipular decisões no Carf.
A PF realizou também busca e apreensão na sede administrativa da empresa, no Rio Grande do Sul. Fernanda Oliveira, delegada da PF, afirma que esta nova etapa da operação aconteceu porque há indícios de que mesmo com a deflagração da Zelotes, em março de 2015, o grupo continuasse com práticas criminosas.
De acordo com a delegada, existem provas documentais para afirmar que a Gerdau atuava para influenciar resultados do julgamento do Carf.
Nota
Nesta manhã a empresa divulgou nota informando que está colaborando com as investigações da Polícia Federal e que não concedeu autorização para que seu nome fosse utilizado em pretensas negociações ilegais. A Gerdau finaliza se colocando a disposição das autoridades para esclarecer os fatos que vierem a ser solicitados.
Imagem: Tatiana Santiago/G1Empresário André Gerdau
A PF acredita que o grupo Gerdau fechou contratos com escritórios de advocacia que atuaram de maneira ilícita para manipular o andamento de julgamentos e decisões no Carf. A suspeita é que a Gerdau tenha tentado interferir no Carf no pagamento de multas que somam R$ 1,5 bilhão.
Outros cinco mandados de conduções coercitivas já foram cumpridos em São Paulo. A PF confirma que as pessoas já foram ouvidas e liberadas.
Operação Zelotes
Nesta quinta-feira (25), agentes da PF saíram para cumprir 18 mandados de busca e apreensão e 20 de condução coercitiva (prestar depoimento e depois é liberado). Nesta fase não houve nenhum mandado de prisão. As ações de hoje ocorrem nos estados de São Paulo, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Rio de Janeiro.
José Ricardo da Silva, ex-conselheiro do Carf e o lobista Alexandre Paes dos Santos, já presos e detidos no presídio da Papuda, Distrito Federal, também deverão ser ouvidos pela Polícia Federal.
Há também mandados de condução coercitiva para diretores da Gerdau e pessoas ligadas a empresas que teriam feito supostos pagamentos que, de acordo com as investigações, foram usados para comprar ou manipular decisões no Carf.
A PF realizou também busca e apreensão na sede administrativa da empresa, no Rio Grande do Sul. Fernanda Oliveira, delegada da PF, afirma que esta nova etapa da operação aconteceu porque há indícios de que mesmo com a deflagração da Zelotes, em março de 2015, o grupo continuasse com práticas criminosas.
De acordo com a delegada, existem provas documentais para afirmar que a Gerdau atuava para influenciar resultados do julgamento do Carf.
Nota
Nesta manhã a empresa divulgou nota informando que está colaborando com as investigações da Polícia Federal e que não concedeu autorização para que seu nome fosse utilizado em pretensas negociações ilegais. A Gerdau finaliza se colocando a disposição das autoridades para esclarecer os fatos que vierem a ser solicitados.
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