Daniella Alvarez Prado, juíza da 35ª Vara Criminal da Capital (Rio de Janeiro), condenou 13 dos 25 policiais militares denunciados pelo desaparecimento e morte do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza. O crime aconteceu em julho de 2013 na Favela da Rocinha, Zona Sul do Rio.
A juíza condenou os PMs pelo crime de tortura seguida de morte, ocultação de cadáver e fraude processual e também determinou que os policiais sejam excluídos dos quadros da Polícia Militar.
A maior pena foi dada ao major Edson Raimundo dos Santos, comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, que foi condenado a 13 anos e sete meses de reclusão.
O tenente Luiz Felipe de Medeiros, subcomandante da UPP, foi sentenciado a 10 anos e sete meses de reclusão. O soldado Douglas Roberto Vital Machado ficará preso por 11 anos e seis meses.
Os soldados Marlon Campos Reis, Jorge Luiz Gonçalves Coelho, Jairo da Conceição Ribas, Anderson César Soares Maia, Wellington Tavares da Silva, Fábio Brasil da Rocha da Graça e Felipe Maia Queiroz Moura foram condenados a 10 anos e quatro meses de reclusão. As policiais Rachel de Souza Peixoto e Thaís Rodrigues Gusmão receberam pena de nove anos e quatro meses cada.
Os soldados Dejan Marcos de Andrade Ricardo, Reinaldo Gonçalves dos Santos, Lourival Moreira da Silva, Wagner Soares do Nascimento, Jonatan de Oliveira Moreira, Márcio Fernandes de Lemos Ribeiro, Bruno dos Santos Rosa, Sidney Fernando de Oliveira Macário, Vanessa Coimbra Cavalcanti, João Magno de Souza, Rafael Bayma Mandarino e Rodrigo Molina Pereira foram absolvidos das acusações.
Quando Amarildo foi levado até a sede da UPP, segundo as investigações, os policiais que não participavam da ação foram obrigados a entrar nos contêineres e proibidos de sair de lá.
Em depoimento, um policial contou que Amarildo implorou para não ser torturado. "Não, não. Isso não. Me mata, mas não faz isso comigo", teria dito. A juíza então concluiu que “tudo demonstra que Amarildo foi torturado até a morte".
Após a tortura, o major Edson pediu que os policiais se retirassem do local. "Vai todo mundo embora, não quero ninguém aqui." A juíza acredita que ele queria o mínimo de testemunhas possíveis.
Outra questão que segue em aberto é o foi feito com o corpo de Amarildo. Outra investigação apura se policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) teriam retirado o corpo dele da Rocinha dentro de uma viatura da corporação.
A juíza condenou os PMs pelo crime de tortura seguida de morte, ocultação de cadáver e fraude processual e também determinou que os policiais sejam excluídos dos quadros da Polícia Militar.
Imagem: Reprodução/GloboClique para ampliarO corpo de Amarildo desapareceu em julho de 2013 e ainda não foi encontrado
A maior pena foi dada ao major Edson Raimundo dos Santos, comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, que foi condenado a 13 anos e sete meses de reclusão.
O tenente Luiz Felipe de Medeiros, subcomandante da UPP, foi sentenciado a 10 anos e sete meses de reclusão. O soldado Douglas Roberto Vital Machado ficará preso por 11 anos e seis meses.
Os soldados Marlon Campos Reis, Jorge Luiz Gonçalves Coelho, Jairo da Conceição Ribas, Anderson César Soares Maia, Wellington Tavares da Silva, Fábio Brasil da Rocha da Graça e Felipe Maia Queiroz Moura foram condenados a 10 anos e quatro meses de reclusão. As policiais Rachel de Souza Peixoto e Thaís Rodrigues Gusmão receberam pena de nove anos e quatro meses cada.
Os soldados Dejan Marcos de Andrade Ricardo, Reinaldo Gonçalves dos Santos, Lourival Moreira da Silva, Wagner Soares do Nascimento, Jonatan de Oliveira Moreira, Márcio Fernandes de Lemos Ribeiro, Bruno dos Santos Rosa, Sidney Fernando de Oliveira Macário, Vanessa Coimbra Cavalcanti, João Magno de Souza, Rafael Bayma Mandarino e Rodrigo Molina Pereira foram absolvidos das acusações.
Quando Amarildo foi levado até a sede da UPP, segundo as investigações, os policiais que não participavam da ação foram obrigados a entrar nos contêineres e proibidos de sair de lá.
Imagem: Reprodução/GloboAmarildo teria sido torturado e morto na UPP da Rocinha
Em depoimento, um policial contou que Amarildo implorou para não ser torturado. "Não, não. Isso não. Me mata, mas não faz isso comigo", teria dito. A juíza então concluiu que “tudo demonstra que Amarildo foi torturado até a morte".
Após a tortura, o major Edson pediu que os policiais se retirassem do local. "Vai todo mundo embora, não quero ninguém aqui." A juíza acredita que ele queria o mínimo de testemunhas possíveis.
Outra questão que segue em aberto é o foi feito com o corpo de Amarildo. Outra investigação apura se policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) teriam retirado o corpo dele da Rocinha dentro de uma viatura da corporação.
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