A Polícia Federal cumpre nesta terça-feira (24), sete mandados de busca e apreensão no Distrito Federal com o objetivo de desarticular um grupo suspeito de cometer crimes contra o INSS.
A PF calculou que o prejuízo aos cofres públicos pode chegar a R$ 10 milhões, gerando um rombo de R$ 37 milhões nas contas da previdência. De acordo com o G1, a suposta organização criminosa era composta por empresários, um servidor público do INSS e um escritório de contabilidade. A PF ainda não informou o nome dos alvos.
- Foto: UolPolícia Federal
As investigações apontam que eles agiam usando empresas ativas e nativas para enviar Guias de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIPs) com dados falsos sobre supostos prestadores de serviços autônomos. O grupo deve ser indiciado pelos crimes de estelionato previdenciário, falsidade ideológica e organização criminosa, além disso, eles podem pegar uma pena de oito anos de prisão.
“Em tais GFIPs eram inseridas, ainda, informações acerca de supostas compensações de valores de créditos tributários devidos ao erário, acarretando o 'zeramento' (ausência de tributos a recolher aos cofres públicos)”, informou a PF.
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