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Médico é investigado por negar soro a paciente picada por cobra

De acordo com o Estadão, o caso foi registrado como omissão de socorro e o médico poderá responder por homicídio culposo.

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A Polícia Civil de Franca está investigando a morte de uma advogada, identificada como Maria José Alves de Almeida, de 69 anos, que foi picada por uma cobra e não teria recebido atendimento médico na rede pública por ter plano de saúde particular. De acordo com o Estadão, o caso foi registrado como omissão de socorro e o médico poderá responder por homicídio culposo (quando não há intenção de matar). 

O juiz Nilton Messias de Almeida disse que sua esposa foi picada por uma jararaca na semana passada, quando seguia para uma capela no interior da fazenda da família, em Patrocínio Paulista (SP). Segundo o juiz, a mulher foi levada para a Santa Casa de Franca (SP), único local a contar com o soro antiofídico. Além disso, ele também levou a cobra morta, para que os médicos soubessem de qual espécie se tratava.


No entanto, ao chegar no hospital, o juiz disse que o médico da Santa Casa informou que não poderia atender a paciente porque ela tinha convênio particular. Diante da insistência, o hospital teria orientado que ela fosse levada ao Hospital do Coração. Maria José foi parar no pronto-socorro, voltou para a Santa Casa e, por fim, foi internada em um hospital particular. Porém, a paciente não resistiu e morreu no fim de semana. 

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