A Justiça Federal, em São Paulo, abriu ação contra nove investigados ligados ao grupo JBS e ao Banco Rural por crime contra o Sistema Financeiro Nacional. A denúncia é subscrita por Silvio Luís Martins de Oliveira, procurador da República, e aceito no último dia 19.
O Ministério Público Federal afirma que em 2011 os investigados fizeram operações ilegais de concessão de empréstimo, conhecidas como “troca de chumbo” envolvendo R$ 80 milhões. Entre os réus estão o presidente da JBS, Joesley Mendonça Batista, e do Banco Rural, João Heraldo dos Santos Lima.
Além de Joesley e João, também foram denunciados por participação direta nos atos ilegais o diretor financeiro da J&F, Antônio José Barbosa Guimarães, a presidente d Trapézio S.A., Kátia Rabello, seu vice, Plauto Gouveia, o presidente do Banco Original, Emerson Fernandes Loureiro, seu vice, José Eduardo Tobaldini Jardim, o vice-presidente do Banco Rural, Vinícius Samarane, e o diretor financeiro da instituição, Wanmir Almeida Costa.
Os empréstimos ilegais, conhecidos como “troca de chumbo”, consistem em operações triangulares entre duas instituições financeiras integrantes de diferentes grupos econômicos para a emissão de crédito a empresas que também fazem parte desses conglomerados.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal, o grupo JBS é formado por 35 empresas, entre elas a J&F Participações e a Flora Produtos de Higiene e Limpeza. De acordo com a Procuradoria, as duas companhias obtiveram R$ 80 milhões em empréstimos do Banco Rural, um dia após abrirem contas correntes na instituição.
Ao ser descontados impostos e taxas, R$ 79,3 milhões foi imediatamente transferidas para as contas da J&F e da Flora no Banco Original, que também faz parte do Grupo JBS.
Ainda segundo o MPF, a empresa Trapézio S.A., controladora do Banco Rural, quatro dias depois recebeu empréstimo no mesmo valor, R$ 80 milhões, ao firmar contrato com o Banco Original, responsável pela emissão da nova operação de crédito. Após os descontos, o valor de R$ 79,2 milhões foi transferido para a conta da Trapézio no Banco Simples, outro componente do Conglomerado Financeiro Rural.
“Pela adoção dessa prática espúria, o Banco Original concedeu indiretamente empréstimo vedado às coligadas J&F Participações S.A. e Flora Produtos de Limpeza e Higiene S.A., integrantes do Grupo JBS. Por seu turno, o Banco Rural procedeu do mesmo modo em relação à empresa Trapézio S.A., sua holding controladora”, diz trecho da denúncia.
O Ministério Público Federal afirma que em 2011 os investigados fizeram operações ilegais de concessão de empréstimo, conhecidas como “troca de chumbo” envolvendo R$ 80 milhões. Entre os réus estão o presidente da JBS, Joesley Mendonça Batista, e do Banco Rural, João Heraldo dos Santos Lima.
Além de Joesley e João, também foram denunciados por participação direta nos atos ilegais o diretor financeiro da J&F, Antônio José Barbosa Guimarães, a presidente d Trapézio S.A., Kátia Rabello, seu vice, Plauto Gouveia, o presidente do Banco Original, Emerson Fernandes Loureiro, seu vice, José Eduardo Tobaldini Jardim, o vice-presidente do Banco Rural, Vinícius Samarane, e o diretor financeiro da instituição, Wanmir Almeida Costa.
Os empréstimos ilegais, conhecidos como “troca de chumbo”, consistem em operações triangulares entre duas instituições financeiras integrantes de diferentes grupos econômicos para a emissão de crédito a empresas que também fazem parte desses conglomerados.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal, o grupo JBS é formado por 35 empresas, entre elas a J&F Participações e a Flora Produtos de Higiene e Limpeza. De acordo com a Procuradoria, as duas companhias obtiveram R$ 80 milhões em empréstimos do Banco Rural, um dia após abrirem contas correntes na instituição.
Imagem: ReproduçãoDenúncia do Minsitério Público Federal contra a JBS
Ao ser descontados impostos e taxas, R$ 79,3 milhões foi imediatamente transferidas para as contas da J&F e da Flora no Banco Original, que também faz parte do Grupo JBS.
Ainda segundo o MPF, a empresa Trapézio S.A., controladora do Banco Rural, quatro dias depois recebeu empréstimo no mesmo valor, R$ 80 milhões, ao firmar contrato com o Banco Original, responsável pela emissão da nova operação de crédito. Após os descontos, o valor de R$ 79,2 milhões foi transferido para a conta da Trapézio no Banco Simples, outro componente do Conglomerado Financeiro Rural.
“Pela adoção dessa prática espúria, o Banco Original concedeu indiretamente empréstimo vedado às coligadas J&F Participações S.A. e Flora Produtos de Limpeza e Higiene S.A., integrantes do Grupo JBS. Por seu turno, o Banco Rural procedeu do mesmo modo em relação à empresa Trapézio S.A., sua holding controladora”, diz trecho da denúncia.
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