Na tarde desta terça-feira (1º) a Rede e o PPS apresentaram uma representação contra o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) no Conselho de Ética do Senado. Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e José Medeiros (PPS-MT) protocolaram o documento que pede a cassação do mandato do senador.
Na última quarta-feira (25) o senador e líder do PT d no Senado, Delcídio do Amaral, foi detido pela Polícia Federal, acusado de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato.
Bernardo Cerveró gravou uma conversa onde o senador do PT ofereceu ajuda financeira à família do ex-diretor da Petrobras e pai de Bernardo, Nestor Cerveró, para que ele não fizesse delação premiada com o Ministério Público Federal.
Bernardo ainda prestou depoimento à procuradores da República e afirmou que Delcídio havia ofertado o valor de R$ 50 mil mensais para a família do ex-diretor. O banqueiro André Esteves, da BTG Pactual, também foi detido.
A representação protocolada nesta terça pela Rede e PPS afirma que é “cristalino” o “abuso de prerrogativas” por parte do senador preso, “na medida em que se valeu do seu cargo público, sua envergadura institucional e sua influência e trânsito sobre as estruturas de Estado para favorecer-se, obstar a sua própria responsabilização criminal e a de terceiros".
O documento inclui também a comoção social com a prisão do senador e diz que Delcídio foi o primeiro senador preso no exercício do mandato desde a redemocratização. Notícias da imprensa e trechos do documento da Procuradoria Geral da República também foram inseridos no documento.
"A teor do requerimento capitaneado pela Procuradoria Geral da República, o representado será investigado por crimes contra a Administração da Justiça, contra a Administração Pública, organização criminosa e lavagem de dinheiro, para a consecução dos quais teria havido a sua participação, o que desde já caracterizam crimes gravíssimos", diz o documento.
Posteriormente o documento conclui que há prova suficientes para pedir a abertura de processo de quebra de decoro parlamentar.
"Ao Senador é muito mais rigorosa a proibição legal de realizar atos e práticas abusivas ou contrárias à probidade, legalidade, moralidade, assim como às regras de costume e de comportamento. Desse modo, independentemente de praticados no exercício efetivo do mandato, ou na sua vida privada, o decoro se impõe integralmente a agentes políticos desta envergadura."
Imagem: RepdoduçãoDelcídio do Amaral continua preso
Na última quarta-feira (25) o senador e líder do PT d no Senado, Delcídio do Amaral, foi detido pela Polícia Federal, acusado de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato.
Bernardo Cerveró gravou uma conversa onde o senador do PT ofereceu ajuda financeira à família do ex-diretor da Petrobras e pai de Bernardo, Nestor Cerveró, para que ele não fizesse delação premiada com o Ministério Público Federal.
Bernardo ainda prestou depoimento à procuradores da República e afirmou que Delcídio havia ofertado o valor de R$ 50 mil mensais para a família do ex-diretor. O banqueiro André Esteves, da BTG Pactual, também foi detido.
A representação protocolada nesta terça pela Rede e PPS afirma que é “cristalino” o “abuso de prerrogativas” por parte do senador preso, “na medida em que se valeu do seu cargo público, sua envergadura institucional e sua influência e trânsito sobre as estruturas de Estado para favorecer-se, obstar a sua própria responsabilização criminal e a de terceiros".
O documento inclui também a comoção social com a prisão do senador e diz que Delcídio foi o primeiro senador preso no exercício do mandato desde a redemocratização. Notícias da imprensa e trechos do documento da Procuradoria Geral da República também foram inseridos no documento.
"A teor do requerimento capitaneado pela Procuradoria Geral da República, o representado será investigado por crimes contra a Administração da Justiça, contra a Administração Pública, organização criminosa e lavagem de dinheiro, para a consecução dos quais teria havido a sua participação, o que desde já caracterizam crimes gravíssimos", diz o documento.
Posteriormente o documento conclui que há prova suficientes para pedir a abertura de processo de quebra de decoro parlamentar.
"Ao Senador é muito mais rigorosa a proibição legal de realizar atos e práticas abusivas ou contrárias à probidade, legalidade, moralidade, assim como às regras de costume e de comportamento. Desse modo, independentemente de praticados no exercício efetivo do mandato, ou na sua vida privada, o decoro se impõe integralmente a agentes políticos desta envergadura."
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