A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, negou o habeas corpus a favor do senador e ex-líder do governo Dilma Delcídio do Amaral (PT-MS), que pedia revogação da prisão do senador.
Weber não chegou nem a analisar o mérito do pedido apresentado à Corte e não aceitou o habeas corpus por falta de documentação mínima do pedido, como o decreto da prisão contra o senador. O habeas corpus não foi apresentado por uma pessoa da defesa de Delcídio.
Por suspeita de atuar impedindo as investigações da Operação Lava Jato e para barrar o acordo de delação premiada de Nestor Cerveró, o senador Delcídio do Amaral foi preso na última quarta-feira (25).
Nestor Cerveró é ex-diretor da Petrobras, cargo que conseguiu graças a Delcídio, e ameaçava contar detalhes do esquema de corrupção instalada na petroleira. Bernardo, filho de Cerveró, fez uma gravação onde Delcídio negociava o pagamento de 50 mil reais mensais à família de Cerveró até a fuga do ex-diretor para fora do país.
O investigadores atribuem ao diretor do BTG Pactual, André Esteves, o papel de bancar a mesada à família de Cerveró e pagar outros 4 milhões de reais ao advogado Edson Ribeiro, que trabalhava para impedir uma delação premiada.
A ordem de prisão de Delcídio, Esteves e Ribeiro foi dada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal. A decisão individual do ministro foi confirmada por unanimidade pela 2ª Turma do STF.
O nome de Delcídio foi citado pelo delator Fernando Baiano, que afirmou à força-tarefa da LAVA Jato que o senador teria recebido até 1,5 milhão de dólares em propina na negociação da refinaria de Pasadena, no Texas.
O ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, já havia citado Delcídio em delação, mas o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não viu indícios suficientes para abrir uma investigação contra o parlamentar.
Janot solicitou a abertura de pelo menos dois processos para apurar o envolvimento de Delcídio no escândalo do petrolão. Um dos pedidos já foi aceito pelo ministro Teori Zavascki.
Weber não chegou nem a analisar o mérito do pedido apresentado à Corte e não aceitou o habeas corpus por falta de documentação mínima do pedido, como o decreto da prisão contra o senador. O habeas corpus não foi apresentado por uma pessoa da defesa de Delcídio.
Imagem: RepdoduçãoDelcídio do Amaral continua preso
Por suspeita de atuar impedindo as investigações da Operação Lava Jato e para barrar o acordo de delação premiada de Nestor Cerveró, o senador Delcídio do Amaral foi preso na última quarta-feira (25).
Nestor Cerveró é ex-diretor da Petrobras, cargo que conseguiu graças a Delcídio, e ameaçava contar detalhes do esquema de corrupção instalada na petroleira. Bernardo, filho de Cerveró, fez uma gravação onde Delcídio negociava o pagamento de 50 mil reais mensais à família de Cerveró até a fuga do ex-diretor para fora do país.
O investigadores atribuem ao diretor do BTG Pactual, André Esteves, o papel de bancar a mesada à família de Cerveró e pagar outros 4 milhões de reais ao advogado Edson Ribeiro, que trabalhava para impedir uma delação premiada.
A ordem de prisão de Delcídio, Esteves e Ribeiro foi dada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal. A decisão individual do ministro foi confirmada por unanimidade pela 2ª Turma do STF.
O nome de Delcídio foi citado pelo delator Fernando Baiano, que afirmou à força-tarefa da LAVA Jato que o senador teria recebido até 1,5 milhão de dólares em propina na negociação da refinaria de Pasadena, no Texas.
O ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, já havia citado Delcídio em delação, mas o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não viu indícios suficientes para abrir uma investigação contra o parlamentar.
Janot solicitou a abertura de pelo menos dois processos para apurar o envolvimento de Delcídio no escândalo do petrolão. Um dos pedidos já foi aceito pelo ministro Teori Zavascki.
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