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Energia elétrica acumula alta de 49,03% até outubro

"Ninguém vai tirar esse status dela [de vilã da inflação em 2015]", afirmou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índice de Preços do órgão.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – que mede a inflação oficial do país través do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a energia elétrica, que acumula alta de 49,03% ao ano, é a principal pressão no custo de vida do brasileiro em 2015.

“Ninguém vai tirar esse status dela [de vilã da inflação em 2015]”, afirmou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índice de Preços do órgão.
Imagem: Foto: Carlos Santos/ G1Torres de transmissão de energia (Imagem:Foto: Carlos Santos/ G1))Torres de transmissão de energia

A especialista afirma que o aumento na tarifa de energia elétrica no Rio de Janeiro (alta de 16% a partir deste sábado), vai impactar a inflação oficial do país no mês de novembro.

“É relevante sim [o reajuste para o resultado do IPCA de novembro], principalmente por conta do peso que tem o Rio de Janeiro [na pesquisa], da magnitude do reajuste, que é 16%, e do peso da energia no Rio”, afirmou Eulina.

A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) durante Reunião Pública Extraordinária de Diretoria, nesta quarta (5), aprovou o reajuste tarifário da concessionária Ligth Serviços de Eletricidade S/A e os valores serão aplicados em 31 municípios do Rio.

“Quando se trata dos administrados e do que se espera ainda por vir [no ano de 2015], poucos itens, porque os ônibus praticamente todos os estados já aumentaram, a energia também deu seu quinhão, sendo o principal item de pressão no custo de vida do brasileiro nesse ano, para novembro, alguns itens monitorados ainda vão aumentar. O mais importante deles, pelo peso que tem na vida da gente, é a energia elétrica, tendo em vista o reajuste que vai acontecer a partir de amanhã no Rio de Janeiro”, concluiu.

Outros reajustes


No mês de outubro o gasto com moradia, alimentação e locomoção ficaram bem mais caro para o bolso dos brasileiros. O aumento desses custos impactou a inflação oficial medida pelo IPCA, subindo de 0,54% em setembro para 0,82% em outubro, atingindo maior alta desde 2002;

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