A multinacional brasileira Andrade Gutierrez admitiu aos investigadores ter desembolsado propina para vencer disputa pela construção e revitalização dos estádios para a Copa do Mundo e para participar de obras na usina de Belo Monte, no Rio Madeira.
Nos preparativos da Copa, a construtora tinha 20% do consórcio do Maracanã, 50% do Estádio Mané Garrincha, em Brasília e controle pleno das obras da Arena da Amazônia, em Manaus.
O acordo de leniência (firmado entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) que atua em nome da União e a pessoa física ou jurídica que cometeu infração contra ordem econômica) prevê que a empresa pague 1 bilhão de reais em multa para compensar as fraudes, formação de cartel e o esquema de corrupção nos contratos dos estádios.
Esse é o maior valor conseguido com multa pelo Ministério Público, que atua nas investigações sobre o bilionário esquema de corrupção na Petrobras. As negociações contam com abrandamento de pena aos executivos da Andrade, presos desde o dia 19 de junho, por ordem do juiz Sérgio Moro.
Paralelo ao acordo, delações premiadas foram fechadas pela AG em troca de benefícios judiciais. Há a grande possibilidade que políticos que podem ter recebido propina em obras prioritárias para o governo, sejam apontados.
O juiz Sergio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba, aceitou em julho a denúncia contra o presidente afastado da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo e contra os executivos Antônio Pedro Campello de Souza, Armando Furlan Júnior, Elton Negrão, Flávio Gomes Machado Filho e Paulo Dalmazzo. Lobistas, operadores e ex-dirigentes da Petrobras também foram presos.
O Ministério Público afirma que o Grupo pagou propina em diversas obras do governo, entre elas a Refinaria Gabriel Passos (MG), Gasoduto Gasduc III (RJ), Refinaria Landulpho Alves (BA) e Refinaria de Paulínia (SP).
Os procuradores que atuam nas investigações conseguiram mapear 234 milhões de reais desviados pela Andrade Gutierrez entre os anos de 2007 e 2010. Segundo o MP, foram 106 atos de corrupção ativa, 61 de corrupção passiva e 62 lavagens de dinheiro.
Nos preparativos da Copa, a construtora tinha 20% do consórcio do Maracanã, 50% do Estádio Mané Garrincha, em Brasília e controle pleno das obras da Arena da Amazônia, em Manaus.
Imagem: Vagner Rosário/VejaOtávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez
O acordo de leniência (firmado entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) que atua em nome da União e a pessoa física ou jurídica que cometeu infração contra ordem econômica) prevê que a empresa pague 1 bilhão de reais em multa para compensar as fraudes, formação de cartel e o esquema de corrupção nos contratos dos estádios.
Esse é o maior valor conseguido com multa pelo Ministério Público, que atua nas investigações sobre o bilionário esquema de corrupção na Petrobras. As negociações contam com abrandamento de pena aos executivos da Andrade, presos desde o dia 19 de junho, por ordem do juiz Sérgio Moro.
Paralelo ao acordo, delações premiadas foram fechadas pela AG em troca de benefícios judiciais. Há a grande possibilidade que políticos que podem ter recebido propina em obras prioritárias para o governo, sejam apontados.
O juiz Sergio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba, aceitou em julho a denúncia contra o presidente afastado da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo e contra os executivos Antônio Pedro Campello de Souza, Armando Furlan Júnior, Elton Negrão, Flávio Gomes Machado Filho e Paulo Dalmazzo. Lobistas, operadores e ex-dirigentes da Petrobras também foram presos.
O Ministério Público afirma que o Grupo pagou propina em diversas obras do governo, entre elas a Refinaria Gabriel Passos (MG), Gasoduto Gasduc III (RJ), Refinaria Landulpho Alves (BA) e Refinaria de Paulínia (SP).
Os procuradores que atuam nas investigações conseguiram mapear 234 milhões de reais desviados pela Andrade Gutierrez entre os anos de 2007 e 2010. Segundo o MP, foram 106 atos de corrupção ativa, 61 de corrupção passiva e 62 lavagens de dinheiro.
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