Segundo dados de um estudo do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), as altas taxas de violência no país continuarão até 2023. A perspectiva da pesquisa se baseia em uma lista de “tendências que dificilmente serão revertidas” em oito anos.
Fácil acesso à arma de fogo, alta desigualdade social, avanço da criminalidade no interior do país, problema de governança na segurança pública, baixa confiança na polícia e outros motivos estão presentes na lista.
"A opção por uma política mais repressiva, punitivista e encarceradora (...) e maior utilização da prisão pode diminuir a nossa liberdade e aumentar a exclusão, sem reduzir as taxas de criminalidade", diz o texto.
Ainda no relatório da pesquisa é informado que a repressão policial direcionada à população mais vulnerável cria “um sentimento generalizado de injustiça” e afasta a polícia dessas comunidades.
O Instituto critica o “encarceramento em massa” a afirma que esse processo "facilita o recrutamento do jovem no negócio do crime organizado, além de permitir um aprendizado das tecnologias criminosas, cujo resultado retorna às ruas".
A pesquisa destacou a necessidade de uma ação coordenada dos três poderes, que deve ser organizada pelo Ministério da Justiça. Assim haveria um “sistema nacional de informações”, onde os Estado conduziriam a integração das políticas penais e os municípios assumiriam a gestão de ações locais contra a violência.
"É necessário avançar no planejamento, com a elaboração de um plano nacional de segurança pública e um programa de prevenção a homicídios, conforme é reforçado pelos objetivos estratégicos. Um plano facilitaria que os atores se coordenassem para o atingimento de metas, ajudaria a definir prioridades e evitar duplicidades de ações e, com um sistema de monitoramento, permitiria a correção de rumos e o acompanhamento pela sociedade", diz o texto.
Fácil acesso à arma de fogo, alta desigualdade social, avanço da criminalidade no interior do país, problema de governança na segurança pública, baixa confiança na polícia e outros motivos estão presentes na lista.
Imagem: Divulgação Taxa de criminalidade continuará alta até 2023, afirma IPEA
O relatório “Violência e segurança pública em 2023: cenários exploratórios e planejamento prospectivo” foi divulgado nesta segunda-feira (23) e concluiu também que o endurecimento da legislação penal, diante das medidas propostas pelo Congresso, não deve diminuir o índice de criminalidade."A opção por uma política mais repressiva, punitivista e encarceradora (...) e maior utilização da prisão pode diminuir a nossa liberdade e aumentar a exclusão, sem reduzir as taxas de criminalidade", diz o texto.
Ainda no relatório da pesquisa é informado que a repressão policial direcionada à população mais vulnerável cria “um sentimento generalizado de injustiça” e afasta a polícia dessas comunidades.
O Instituto critica o “encarceramento em massa” a afirma que esse processo "facilita o recrutamento do jovem no negócio do crime organizado, além de permitir um aprendizado das tecnologias criminosas, cujo resultado retorna às ruas".
A pesquisa destacou a necessidade de uma ação coordenada dos três poderes, que deve ser organizada pelo Ministério da Justiça. Assim haveria um “sistema nacional de informações”, onde os Estado conduziriam a integração das políticas penais e os municípios assumiriam a gestão de ações locais contra a violência.
"É necessário avançar no planejamento, com a elaboração de um plano nacional de segurança pública e um programa de prevenção a homicídios, conforme é reforçado pelos objetivos estratégicos. Um plano facilitaria que os atores se coordenassem para o atingimento de metas, ajudaria a definir prioridades e evitar duplicidades de ações e, com um sistema de monitoramento, permitiria a correção de rumos e o acompanhamento pela sociedade", diz o texto.
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