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Bancos e bancários começam a negociar após 15 dias de greve

Em 15 dias de greve mais de 12 mil agências foram fechadas no país.

Nesta terça-feira (20) representante dos bancários em greve e dos bancos voltam a se reunir para encontrar uma saída para o fim da greve nacional, que já dura 15 dias.

Prevista para acontecer a partir das 16h em São Paulo, a nova rodada de negociações reunirá representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Imagem: Lucas Barbosa/Gp1Bancos e bancários começam a negociar após 15 dias de greve(Imagem:Lucas Barbosa/Gp1)Bancos e bancários começam a negociar após 15 dias de greve

Desde o dia 6 de outubro, quando a greve foi deflagrada, essa é a primeira vez que os grevistas tentam conversar com os bancos. De acordo com o comando da greve, o convite de negociação surgiu através de um e-mail na noite de segunda (19).

A Fenaban divulgou em nota que “espera que seja construído na mesa de negociação um acordo que atenda aos interesses de ambas as partes”. O presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Ostern, afirma que a expectativa é por uma oferta melhor. “Nós queremos a reposição da inflação, mais ganhos real”, disse.

Reinvindicações

Os bancários pedem reajuste salarial de 16%, com piso de R$ 3.299,66 e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 7.246,82. Outras reinvindicações são vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio creche/babá de R$ 788 cada.

Incialmente os bancos propuseram um aumento de 5,5%, com piso entre R$ 1.321,26 e R$ 2.560,23. Também foi posposto pela Federação a PLR pela regra de 90% do salário mais R$ 1.939,00 limitando a R$ 10.402,22 e parcela adicional (2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitando a R$ 3.878,16).

A Fenaban também propôs os seguintes benefícios: auxílio-refeição de R$ 27,43, auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta de R$ 454,87, auxílio creche/babá de R$ 323,84 a R$ 378,56, gratificação de compensador de cheques de R$ 454,87, qualificação profissional de R$ 1.294,49, entre outros.

A proposta foi rejeitada em assembleia.

Agências fechadas

Segundo balanço da Contraf, 12.496 agências e 44 centros administrativos estão fechados no país.

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