Na manhã desta quinta-feira (3), o secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, se reuniu com moradores do Conjunto de Favelas da Maré, para discutir sobre a questão dos abusos por parte dos policiais no dia da invasão.
O secretário ouviu a reclamação dos moradores e em resposta ele disse que a abordagem agressiva pode acontecer às vezes mas que "não é regra" e prometeu instalar ouvidorias para avaliar a conduta de policiais nos locais onde há UPPs.
Um dos locais onde será instalado ouvidorias será a Maré. Essas ouvidorias serão instaladas em vans, onde os moradores vão poder fazer suas queixas formais a partir da próxima semana.
"Isto aqui [ocupação da Maré] não foi feito por causa da Linha Vermelha, Linha Amarela, Galeão e Copa do Mundo. Foi feito para que seja um legado. A Copa do Mundo vai embora e vocês vão ficar. Nossas equipes [de Segurança] vão embora e a Maré vai ficar aqui", disse Beltrame.
Os principais temas do encontro foram a abordagem policial e as violações dos direitos humanos, que são também as principais preocupações dos moradores da comunidade. Um protocolo formulado pela Rede de Desenvolvimento da Maré foi apresentado ao secretário.
O primeiro ítem do protocolo é a exigência de que os agentes que participam da ocupação usem, obrigatoriamente, a sua identificação. Outra proposta é a criação de uma ouvidoria dentro da Maré, que seja legitimada pelas autoridades públicas a registrar as denúncias de abusos.
Beltrame reiterou várias vezes que o Exército não ditará os rumos da vida dos moradores da Maré e garantiu que acompanhará de perto as apurações de possíveis abusos e violações.
O secretário ouviu a reclamação dos moradores e em resposta ele disse que a abordagem agressiva pode acontecer às vezes mas que "não é regra" e prometeu instalar ouvidorias para avaliar a conduta de policiais nos locais onde há UPPs.
Imagem: DivulgaçãoOuvidorias serão instaladas em UPPs, inclusive, na Maré.
Um dos locais onde será instalado ouvidorias será a Maré. Essas ouvidorias serão instaladas em vans, onde os moradores vão poder fazer suas queixas formais a partir da próxima semana.
"Isto aqui [ocupação da Maré] não foi feito por causa da Linha Vermelha, Linha Amarela, Galeão e Copa do Mundo. Foi feito para que seja um legado. A Copa do Mundo vai embora e vocês vão ficar. Nossas equipes [de Segurança] vão embora e a Maré vai ficar aqui", disse Beltrame.
Os principais temas do encontro foram a abordagem policial e as violações dos direitos humanos, que são também as principais preocupações dos moradores da comunidade. Um protocolo formulado pela Rede de Desenvolvimento da Maré foi apresentado ao secretário.
O primeiro ítem do protocolo é a exigência de que os agentes que participam da ocupação usem, obrigatoriamente, a sua identificação. Outra proposta é a criação de uma ouvidoria dentro da Maré, que seja legitimada pelas autoridades públicas a registrar as denúncias de abusos.
Beltrame reiterou várias vezes que o Exército não ditará os rumos da vida dos moradores da Maré e garantiu que acompanhará de perto as apurações de possíveis abusos e violações.
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