O ministro do Esporte, Orlando Silva, disse nesta quinta-feira que a cidade de São Paulo está no seu prazo limite para a construção do estádio que irá receber os jogos da Copa do Mundo de 2014. O ministro pediu celeridade para a Câmara de Vereadores para aprovar o pacote de incentivos fiscais destinado à obra em Itaquera, na zona leste da cidade.
"Estamos a 35 meses da abertura do Mundial e a construção de um estádio nos padrões da Fifa demora pelo menos 30 meses. Então estamos no limite de construção do estádio em São Paulo", afirmou, após participar de evento sobre turismo e negócios na Fecomércio, em São Paulo.
De acordo com Silva, o governo não tem outra alternativa para São Paulo receber jogos da Copa, caso o estádio do Corinthians não fique pronto. "Não há plano B ou plano C. É fazer ou fazer o estádio em Itaquera para São Paulo receber a Copa", afirmou. "Neste instante, o mundo inteiro está de olho na Câmara de São Paulo e espero que esse projeto seja aprovado para que possamos acelerar o ritmo de construção do estádio paulista".
Na quarta-feira, a Câmara paulistana aprovou, em primeira votação, incentivos fiscais de até R$ 420 milhões para a construção do estádio, cotado para abrir o Mundial. Para receber a importante partida, a arena deve ter capacidade para, ao menos 60 mil pessoas. E a expansão do estádio, projetado inicialmente para apenas 45 mil, depende da aprovação do pacote de incentivos. Agora, o texto do projeto de lei 288/2011 tem de passar por uma segunda aprovação antes de ser sancionado pelo prefeito Gilberto Kassab.
O ministro defendeu os incentivos fiscais e disse ser "uma falsa polêmica" a ideia de que a mesma verba poderia ser usada na construção de escolas e hospitais. "Incentivo fiscal não existe apenas para construir estádios para a Copa do Mundo. Existe incentivo para a implantação de fábricas e para estimular o consumo, por exemplo. Incentivo fiscal é política de governo para cumprir determinados objetivos", disse. "Educação e saúde têm recursos vinculados, não concorre com verba de incentivo fiscal", explicou.
De acordo com o ministro do Esporte, é de interesse tanto da Fifa quanto do governo federal que a abertura do Mundial seja realizada em São Paulo por reunir as melhores condições de infraestrutura para receber turistas. "Esse é o meu desejo como um paulista por adoção e como ministro de Estado, que sabe que São Paulo tem de ter um papel central na Copa", completou.
Batalhas judiciais - Orlando Silva negou que o governo esteja preocupado com novos atrasos na construção do estádio do Corinthians, por conta de eventuais ações na Justiça questionando o pacote de incentivos que deve ser aprovado na Câmara paulistana. O vereador Aurélio Miguel (PR) já revelou que vai recorrer ao Poder Judiciário contra a medida, caso ela passe pela segunda votação.
"Não acredito que haverá qualquer tipo de contenda jurídica porque a Prefeitura foi muito cuidadosa e porque os incentivos são a favor da cidade", disse. "A zona leste de São Paulo vai ganhar um polo de desenvolvimento com a construção do estádio", defendeu Orlando Silva.
"Estamos a 35 meses da abertura do Mundial e a construção de um estádio nos padrões da Fifa demora pelo menos 30 meses. Então estamos no limite de construção do estádio em São Paulo", afirmou, após participar de evento sobre turismo e negócios na Fecomércio, em São Paulo.
De acordo com Silva, o governo não tem outra alternativa para São Paulo receber jogos da Copa, caso o estádio do Corinthians não fique pronto. "Não há plano B ou plano C. É fazer ou fazer o estádio em Itaquera para São Paulo receber a Copa", afirmou. "Neste instante, o mundo inteiro está de olho na Câmara de São Paulo e espero que esse projeto seja aprovado para que possamos acelerar o ritmo de construção do estádio paulista".
Na quarta-feira, a Câmara paulistana aprovou, em primeira votação, incentivos fiscais de até R$ 420 milhões para a construção do estádio, cotado para abrir o Mundial. Para receber a importante partida, a arena deve ter capacidade para, ao menos 60 mil pessoas. E a expansão do estádio, projetado inicialmente para apenas 45 mil, depende da aprovação do pacote de incentivos. Agora, o texto do projeto de lei 288/2011 tem de passar por uma segunda aprovação antes de ser sancionado pelo prefeito Gilberto Kassab.
O ministro defendeu os incentivos fiscais e disse ser "uma falsa polêmica" a ideia de que a mesma verba poderia ser usada na construção de escolas e hospitais. "Incentivo fiscal não existe apenas para construir estádios para a Copa do Mundo. Existe incentivo para a implantação de fábricas e para estimular o consumo, por exemplo. Incentivo fiscal é política de governo para cumprir determinados objetivos", disse. "Educação e saúde têm recursos vinculados, não concorre com verba de incentivo fiscal", explicou.
De acordo com o ministro do Esporte, é de interesse tanto da Fifa quanto do governo federal que a abertura do Mundial seja realizada em São Paulo por reunir as melhores condições de infraestrutura para receber turistas. "Esse é o meu desejo como um paulista por adoção e como ministro de Estado, que sabe que São Paulo tem de ter um papel central na Copa", completou.
Batalhas judiciais - Orlando Silva negou que o governo esteja preocupado com novos atrasos na construção do estádio do Corinthians, por conta de eventuais ações na Justiça questionando o pacote de incentivos que deve ser aprovado na Câmara paulistana. O vereador Aurélio Miguel (PR) já revelou que vai recorrer ao Poder Judiciário contra a medida, caso ela passe pela segunda votação.
"Não acredito que haverá qualquer tipo de contenda jurídica porque a Prefeitura foi muito cuidadosa e porque os incentivos são a favor da cidade", disse. "A zona leste de São Paulo vai ganhar um polo de desenvolvimento com a construção do estádio", defendeu Orlando Silva.
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