O número de pessoas atropeladas na região central da capital paulista diminuiu desde que a Prefeitura implantou o Programa de Proteção ao Pedestre, mas as mortes por atropelamento e em acidentes de trânsito em toda a cidade no primeiro semestre de 2011 superaram as registradas nos seis primeiros meses do ano passado.
De acordo com informações da Prefeitura de São Paulo, entre os dias 11 de maio e 30 de junho, período em que o programa vigorou apenas na Zona de Máxima Proteção ao Pedestre, no centro, 61 pedestres foram atropelados, dos quais 2 morreram. No mesmo período de 2010, foram 96 atropelamentos, dos quais 7 resultaram em mortes. Os atropelamentos, segundo a Prefeitura, caíram 36,4% no período analisado, e as mortes por atropelamento, 71%.
Mas, considerando toda a cidade de São Paulo e os seis primeiros meses do ano, as mortes em acidentes de trânsito e atropelamentos aumentaram. Foram 313 mortes por atropelamento, entre 684 mortes em acidentes de trânsito na cidade no primeiro semestre de 2010. Nos seis primeiros meses de 2011, foram 325 mortes por atropelamento, entre 714 mortes em acidentes de trânsito.
Para o prefeito Gilberto Kassab, a comparação não deve ser feita dessa forma. "A questão de olhar apenas os números é equivocada. Você precisa fazer sempre uma análise comparativa em relação aos veículos, horários, oscilações. É evidente que a situação melhorou", afirmou. "A campanha é muito recente, portanto não podemos comparar laranja com banana. Com o passar do tempo, vamos comparar períodos iguais, tempos iguais, situações iguais e aí sim vamos poder observar melhora na situação em relação a esse aspecto."
Segundo Kassab, o programa "veio para ficar" e vai se expandir aos poucos até abranger toda a cidade. "A adesão da população é cada vez maior, a conscientização da população em relação à importância da transformação nos hábitos dos pedestre e do motorista está acontecendo. É uma campanha que veio para ficar", afirmou. "Como qualquer programa, ele precisa ser implantado e gradualmente expandido. Em uma cidade como São Paulo, com 11 milhões de pessoas, é evidente que você não pode implantar um programa com essa dimensão em toda cidade ao mesmo tempo. Começamos pelo centro, gradualmente estamos expandindo e chegará o momento em que ele estará muito bem implantado em toda a cidade de São Paulo."
O secretário municipal de Transportes e presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Marcelo Cardinale Branco, afirmou que a importância da campanha se revela na reversão na tendência de alta de atropelamentos e mortes. "Semestre com semestre, as mortes e atropelamentos aumentaram, o que mostra que a tendência era de alta, como já se mostrava nos anos anteriores", admitiu. "Não foi diferente no início desse ano, mas essa curva foi revertida quando iniciamos o programa, e isso mostrou uma tendência muito forte de queda na região central, e o reflexo na cidade já foi positivo."
A Prefeitura já contabiliza mais de 30 mil multas em todas as regiões da cidade desde que o programa começou a vigorar. A maior parte delas - 8 mil - foi emitida no centro, no início da campanha.
De acordo com informações da Prefeitura de São Paulo, entre os dias 11 de maio e 30 de junho, período em que o programa vigorou apenas na Zona de Máxima Proteção ao Pedestre, no centro, 61 pedestres foram atropelados, dos quais 2 morreram. No mesmo período de 2010, foram 96 atropelamentos, dos quais 7 resultaram em mortes. Os atropelamentos, segundo a Prefeitura, caíram 36,4% no período analisado, e as mortes por atropelamento, 71%.
Mas, considerando toda a cidade de São Paulo e os seis primeiros meses do ano, as mortes em acidentes de trânsito e atropelamentos aumentaram. Foram 313 mortes por atropelamento, entre 684 mortes em acidentes de trânsito na cidade no primeiro semestre de 2010. Nos seis primeiros meses de 2011, foram 325 mortes por atropelamento, entre 714 mortes em acidentes de trânsito.
Para o prefeito Gilberto Kassab, a comparação não deve ser feita dessa forma. "A questão de olhar apenas os números é equivocada. Você precisa fazer sempre uma análise comparativa em relação aos veículos, horários, oscilações. É evidente que a situação melhorou", afirmou. "A campanha é muito recente, portanto não podemos comparar laranja com banana. Com o passar do tempo, vamos comparar períodos iguais, tempos iguais, situações iguais e aí sim vamos poder observar melhora na situação em relação a esse aspecto."
Segundo Kassab, o programa "veio para ficar" e vai se expandir aos poucos até abranger toda a cidade. "A adesão da população é cada vez maior, a conscientização da população em relação à importância da transformação nos hábitos dos pedestre e do motorista está acontecendo. É uma campanha que veio para ficar", afirmou. "Como qualquer programa, ele precisa ser implantado e gradualmente expandido. Em uma cidade como São Paulo, com 11 milhões de pessoas, é evidente que você não pode implantar um programa com essa dimensão em toda cidade ao mesmo tempo. Começamos pelo centro, gradualmente estamos expandindo e chegará o momento em que ele estará muito bem implantado em toda a cidade de São Paulo."
O secretário municipal de Transportes e presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Marcelo Cardinale Branco, afirmou que a importância da campanha se revela na reversão na tendência de alta de atropelamentos e mortes. "Semestre com semestre, as mortes e atropelamentos aumentaram, o que mostra que a tendência era de alta, como já se mostrava nos anos anteriores", admitiu. "Não foi diferente no início desse ano, mas essa curva foi revertida quando iniciamos o programa, e isso mostrou uma tendência muito forte de queda na região central, e o reflexo na cidade já foi positivo."
A Prefeitura já contabiliza mais de 30 mil multas em todas as regiões da cidade desde que o programa começou a vigorar. A maior parte delas - 8 mil - foi emitida no centro, no início da campanha.
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