O diretor de operações dos Correios caiu. O presidente da estatal, David José de Matos, afirmou hoje que o coronel Eduardo Artur Rodrigues Silva vai deixar o cargo amanhã. O anúncio foi feito no dia em que o jornal O Estado de S. Paulo revelou que o diretor é testa de ferro do empresário argentino Alfonso Rey, que vive em Miami, na Master Top Linhas Aéreas (MTA), personagem da crise que derrubou a ex-ministra Erenice Guerra. Os documentos obtidos pela reportagem mostram que o coronel participa de um esquema de empresas de fachada no Brasil, no Uruguai e nos Estados Unidos para ocultar a propriedade estrangeira e facilitar o funcionamento da MTA no Brasil.
"Ele (coronel) disse que vai sair porque a família dele está destroçada. Assim que eu receber a carta, vou levá-la a quem de direito", disse o presidente dos Correios. Segundo Matos, o procedimento é encaminhar o pedido de demissão à Presidência da República, que é "quem nomeia". Matos disse que não vai tentar impedir a saída do coronel Artur. "Pedir para quê? Não vale a pena. Não adianta dizer a verdade (para a imprensa)", disparou. "Não vou fazer nada. Ele vai tomar a decisão que ele quiser", reforçou.
Alvo de diversas denúncias desde 29 de agosto - quando o jornal O Estado de S. Paulo revelou que o coronel Artur tinha ligação direta com a MTA, que tem contratos de R$ 60 milhões com os Correios, configurando assim conflito de interesses - o poder do diretor na estatal durou menos de dois meses. Empossado em dois de agosto como diretor de operações dos Correios, Silva havia afirmado ontem que pediria demissão. "Eu vou pedir demissão.
A minha família está destroçada. Não aguento mais". A partir de terça-feira, disse, voltará a ser consultor de empresas aéreas, mercado em que atua há 15 anos. "Já falei com o presidente dos Correios que vou embora", afirmou. "É porque não aguento mais. Eu tenho 61 anos e estou saindo frustrado, por não poder passar meus conhecimentos para a empresa", disse. "Tudo que eu queria era consertar a rede postal noturna, sei que posso deslanchar o departamento de logística (da estatal)."
O coronel Artur admitiu conhecer o empresário Alfonso Conrado Rey, mas negou que seja "testa de ferro" do argentino na MTA. "Nunca fui dono, nem presidente, nem sócio da MTA. Me mostre qualquer documento que prove isso. Estou pronto para responder qualquer investigação", desafiou.
"Ele (coronel) disse que vai sair porque a família dele está destroçada. Assim que eu receber a carta, vou levá-la a quem de direito", disse o presidente dos Correios. Segundo Matos, o procedimento é encaminhar o pedido de demissão à Presidência da República, que é "quem nomeia". Matos disse que não vai tentar impedir a saída do coronel Artur. "Pedir para quê? Não vale a pena. Não adianta dizer a verdade (para a imprensa)", disparou. "Não vou fazer nada. Ele vai tomar a decisão que ele quiser", reforçou.
Alvo de diversas denúncias desde 29 de agosto - quando o jornal O Estado de S. Paulo revelou que o coronel Artur tinha ligação direta com a MTA, que tem contratos de R$ 60 milhões com os Correios, configurando assim conflito de interesses - o poder do diretor na estatal durou menos de dois meses. Empossado em dois de agosto como diretor de operações dos Correios, Silva havia afirmado ontem que pediria demissão. "Eu vou pedir demissão.
A minha família está destroçada. Não aguento mais". A partir de terça-feira, disse, voltará a ser consultor de empresas aéreas, mercado em que atua há 15 anos. "Já falei com o presidente dos Correios que vou embora", afirmou. "É porque não aguento mais. Eu tenho 61 anos e estou saindo frustrado, por não poder passar meus conhecimentos para a empresa", disse. "Tudo que eu queria era consertar a rede postal noturna, sei que posso deslanchar o departamento de logística (da estatal)."
O coronel Artur admitiu conhecer o empresário Alfonso Conrado Rey, mas negou que seja "testa de ferro" do argentino na MTA. "Nunca fui dono, nem presidente, nem sócio da MTA. Me mostre qualquer documento que prove isso. Estou pronto para responder qualquer investigação", desafiou.
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