- Foto: DivulgaçãoJúlio César Cardoso
O pastor e deputado Marco Feliciano (PODE), um pregador religioso, que, certamente recomenda humildade e justiça aos fiéis de sua Igreja, deveria lembrar as palavras de Cristo: “Quem me segue não anda nas trevas”, diz o Senhor (Jo, 8, 12). São estas as palavras de Cristo pelas quais somos advertidos que imitemos sua vida e seus costumes se verdadeiramente queremos ser iluminados e livres de toda cegueira de coração.
Pois bem, Cristo foi um homem humilde, que deixou na Terra um exemplo a ser seguido. Mas o pastor e deputado Feliciano não segue a vida de Cristo. Sem humildade e escrúpulo teve a pachorra de pedir ressarcimento ao Erário, no valor de 157 mil reais, por despesas pessoais com tratamento estético dentário.
Não pode o dinheiro público, do contribuinte, servir para bancar os gastos estéticos dentários de indecorosos parlamentares, pois isso fere o princípio da igualdade de tratamento dos cidadãos – Art. 5º da CF -, bem como os princípios da impessoalidade e moralidade - Art. 37 da CF. Portanto, trata-se aqui de uma ilegalidade constitucional.
Por outro lado, o deputado incide em corrupção passiva, prevista no Art. 317 do Código Penal, ao receber vantagem indevida (ressarcimento de despesas odontológicas não previstas em lei).
É impossível não se revoltar com os indecentes políticos, que abraçam a vida parlamentar apenas para tirar proveito da coisa pública. Um país com mais de 13 milhões de pessoas desempregadas, endividadas, passando fome e ainda existe político pilhando a nação?
A política esvazia os cofres da nação sem se preocupar com os graves problemas sociais. Jorra dinheiro para sustentar os gastos com políticos, mas falta pra educação, saúde e segurança. Mui vergonhoso!
Enquanto miríades de desassistidos vivem em extremo estado de pobreza, o inescrupuloso deputado Marco Feliciano gasta sem piedade o dinheiro da nação, do contribuinte, com o aval lamentável da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.
Júlio César Cardoso
Servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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