- Foto: DivulgaçãoJúlio César Cardoso
*Por Júlio César
Desnorteados com a cassação de Dilma Rousseff, com o esfacelamento do PT, com Lula no ostracismo tentando se defender das pesadas acusações que lhe são atribuídas e com o enfraquecimento dos partidos de esquerda, as viúvas do governo anterior, sem justificativas plausíveis, resolveram se opor à gestão Temer, como Dom Quixote arremeteu contra os moinhos, e partiram a pregar o apocalipse refutando, por exemplo: (1) a PEC 241, que institui o novo regime fiscal ao fixar o teto para os gastos primários do governo, como é observado em qualquer família equilibrada, que não pode gastar mais do que a sua receita doméstica permite, coisa que anteriormente não era observada, ressaltando que, pela regra da PEC, saúde e educação só terá que o obedecer à regra do teto a partir de 2018; e (2) a MP 746/2016, que institui a Política de Fomento à Implantação da Escola de Ensino Médio em tempo Integral, que veio corrigir distorções no ensino médio, que o PT em mais de 13 anos de poder foi incapaz de resolver, ou seja, com altas taxas de evasões, pois se trata de um ensino desatualizado dentro do contexto mundial, com disciplinas demais e de desinteresse dos alunos, o Ensino Médio brasileiro não prepara o indivíduo para o Ensino Superior e nem para o exercício de atividade profissional.
As viúvas do governo anterior têm que enrolar as bandeiras, pois a candidatura de Lula em 2018 foi enterrada nas urnas. Leiam o que disse, no Estadão, Vera Magalhães: “Se alguém ainda acreditava na possibilidade de Luiz Inácio Lula da Silva ser candidato novamente à Presidência da República em 2018, mesmo depois da Lava Jato e do impeachment de Dilma Rousseff, o eleitor brasileiro tratou de dizer de forma clara e cristalina: não vai acontecer”.
De fato, o resultado recente das eleições não mente, e o aviso é para todos (os petistas) que fazem da vida política ganha-pão ou profissão. Vão ter que procurar emprego, disputando o mercado de trabalho caso detenham competência profissional, porque a mamata do dinheiro fácil para eleição e reeleição, que durou mais de uma década com o assalto aos cofres públicos, acabou.
*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor público federal aposentado
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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