*Júlio César Cardoso
A análise das mensagens encontradas no celular do ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht, Alexandrino Alencar, mostra que ele discutia diretamente com o assessor de imprensa do Instituto Lula como reagir a reportagens sobre a relação do ex-presidente com a Odebrecht. De acordo com os textos, ele também desejava que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deixasse o cargo, e recebia mensagens apreensivas da família, temendo sua prisão. Fonte: Agência O Globo.
Muita lama, muita lama mesmo difícil de ser removida. Só uma força sobrenatural para moralizar o Brasil e punir, exemplarmente, quem denigre e se aproveita do país.
Como a geração que se inicia pode se pautar com ética, moralidade, respeito e seriedade com a coisa pública, se aqueles que têm o comando da nação – presidentes, governadores, prefeitos e parlamentares – não dão o bom exemplo?
Não acredito que haja uma armação no país para incriminar partidos, políticos ou ex-políticos. Quem tem vida ilibada e sabe respeitar a res pública jamais será acusado de irregularidade com tanta veemência como se tem observado desde o episódio do mensalão e agora, com maior gravidade, no petrolão.
O Brasil ainda não atingiu, de forma consolidada, a sua posição de desenvolvimento no concerto das nações por causa exclusivamente do alto grau de nossa corrupção política, que deriva desde as nossas prefeituras e câmara de vereadores nos municípios mais longínquos e se estende até o alto clero dos poderes executivo e legislativo.
Dinheiro o país tem para a educação, saúde, segurança pública, infraestrutura, previdência social etc. Só que ele é mal-administrado; é gasto para manter a ilha perdulária da fantasia, Brasília; e é descaradamente desviado para locupletar políticos corruptos.
Somente brasileiros ingênuos ou partidários obscurantistas podem concordar que um pobretão use a política para enriquecimento, inclusive familiar. Assim, é inadmissível que um falso demiurgo continue a influenciar os destinos da nação.
O país não pode continuar sendo tungado por larápios travestidos de políticos, enquanto a maioria do povo brasileiro continua vivendo em estado de pobreza, sem educação, saúde, segurança pública etc. Assim, lugar de corrupto é na cadeia.
*Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC
Imagem: DivulgaçãoJúlio César Cardoso
A análise das mensagens encontradas no celular do ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht, Alexandrino Alencar, mostra que ele discutia diretamente com o assessor de imprensa do Instituto Lula como reagir a reportagens sobre a relação do ex-presidente com a Odebrecht. De acordo com os textos, ele também desejava que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deixasse o cargo, e recebia mensagens apreensivas da família, temendo sua prisão. Fonte: Agência O Globo.
Muita lama, muita lama mesmo difícil de ser removida. Só uma força sobrenatural para moralizar o Brasil e punir, exemplarmente, quem denigre e se aproveita do país.
Como a geração que se inicia pode se pautar com ética, moralidade, respeito e seriedade com a coisa pública, se aqueles que têm o comando da nação – presidentes, governadores, prefeitos e parlamentares – não dão o bom exemplo?
Não acredito que haja uma armação no país para incriminar partidos, políticos ou ex-políticos. Quem tem vida ilibada e sabe respeitar a res pública jamais será acusado de irregularidade com tanta veemência como se tem observado desde o episódio do mensalão e agora, com maior gravidade, no petrolão.
O Brasil ainda não atingiu, de forma consolidada, a sua posição de desenvolvimento no concerto das nações por causa exclusivamente do alto grau de nossa corrupção política, que deriva desde as nossas prefeituras e câmara de vereadores nos municípios mais longínquos e se estende até o alto clero dos poderes executivo e legislativo.
Dinheiro o país tem para a educação, saúde, segurança pública, infraestrutura, previdência social etc. Só que ele é mal-administrado; é gasto para manter a ilha perdulária da fantasia, Brasília; e é descaradamente desviado para locupletar políticos corruptos.
Somente brasileiros ingênuos ou partidários obscurantistas podem concordar que um pobretão use a política para enriquecimento, inclusive familiar. Assim, é inadmissível que um falso demiurgo continue a influenciar os destinos da nação.
O país não pode continuar sendo tungado por larápios travestidos de políticos, enquanto a maioria do povo brasileiro continua vivendo em estado de pobreza, sem educação, saúde, segurança pública etc. Assim, lugar de corrupto é na cadeia.
*Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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