Político, no Brasil, é como pau que nasce torto e morre torto. Nem o Diabo dá jeito. Apenas uns poucos escapam dessa pecha. Mas o irreverente Nelson Rodrigues, sem contemplação, deixou cunhado esta pérola: ”Eu me nego a acreditar que um político, mesmo o mais doce, tenha senso moral”.
Por sua vez, eu considero política, no Brasil, como sendo a arte de tirar vantagem da coisa pública. Já Lênin disse que “Onde termina a política começa a trapaça”. Eu e Lênin não estamos errados. Pois, o que mais existe em nossa política é trapaceiro querendo tirar vantagem da coisa pública.
Quando leio nos noticiários o envolvimento do deputado federal Luiz Argôlo (SDD-BA) com o doleiro Alberto Youssef, lamento que um jovem político não sirva de espelho para a nossa juventude ao trilhar pelos descaminhos da podridão política de só querer tirar vantagem – Lei de Gerson.
Infelizmente, o nosso Parlamento está infestado de políticos oportunistas safos, mequetrefes, larápios, cabideiros de emprego, políticos solertes que se elegem para abiscoitar vantagens para si, para sua família e amigos ou para representar os interesses espúrios de grupos empresariais. São políticos sem caráter, sem pudor, sem dignidade e que não honram o nome da República. Políticos quadrilheiros, bandidos que deveriam estar presos.
No Japão, China etc., quando um político é descoberto em práticas irregulares, ele se suicida de vergonha porque sabe que será punido impiedosamente não só pela sociedade, mas também pelas leis rígidas desses países. Aqui no Brasil, ao contrário, o político salafrário é desmascarado e quase não acontece nada. Por isso, os deputados Luiz Argôlo, André Vargas e outros desbragados não são imediatamente cassados e presos em nome da moralidade pública.
Enquanto travestidos políticos denigrem a imagem do Parlamento, procurando obter vantagem a qualquer custo, o povo passa necessidade, não se tem educação pública de qualidade, assistência médica e hospitalar para as camadas mais necessitadas e inexiste segurança pública para todos, porque o dinheiro da nação, que deveria ser empregado nesses serviços, vai forrar os bolsos, as cuecas e outras vergonhas imundas de parlamentares indecorosos.
O doleiro Alberto Youssef atendia aos canalhas em domicílio. A reportagem da revista Veja mostra passo a passo toda a safadeza. Mas o deputado Luiz Argôlo não tem a hombridade de reconhecer o seu grave erro?
O deputado aprendeu muito cedo a arte da maracutaia. Diálogos interceptados pela Polícia Federal mostram “Primo”, identificado como sendo o doleiro Alberto Youssef, e o tal “LA” combinando uma entrega de dinheiro no endereço onde mora o deputado Luiz Argôlo, ou seja, “302 N, Bloco H, Ap. 603”, apartamento funcional do deputado em Brasília.
Que parlapatão é esse deputado cara de bundão! Por isso, o Norte e Nordeste continuam no quadro de pobreza, onde mais de 60% de sua população é dependente de bolsa assistencial, porque os seus políticos, com raras exceções, só sabem pilhar e nada fazem para dinamizar a economia dessas regiões.
*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado
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Por sua vez, eu considero política, no Brasil, como sendo a arte de tirar vantagem da coisa pública. Já Lênin disse que “Onde termina a política começa a trapaça”. Eu e Lênin não estamos errados. Pois, o que mais existe em nossa política é trapaceiro querendo tirar vantagem da coisa pública.
Quando leio nos noticiários o envolvimento do deputado federal Luiz Argôlo (SDD-BA) com o doleiro Alberto Youssef, lamento que um jovem político não sirva de espelho para a nossa juventude ao trilhar pelos descaminhos da podridão política de só querer tirar vantagem – Lei de Gerson.
Infelizmente, o nosso Parlamento está infestado de políticos oportunistas safos, mequetrefes, larápios, cabideiros de emprego, políticos solertes que se elegem para abiscoitar vantagens para si, para sua família e amigos ou para representar os interesses espúrios de grupos empresariais. São políticos sem caráter, sem pudor, sem dignidade e que não honram o nome da República. Políticos quadrilheiros, bandidos que deveriam estar presos.
No Japão, China etc., quando um político é descoberto em práticas irregulares, ele se suicida de vergonha porque sabe que será punido impiedosamente não só pela sociedade, mas também pelas leis rígidas desses países. Aqui no Brasil, ao contrário, o político salafrário é desmascarado e quase não acontece nada. Por isso, os deputados Luiz Argôlo, André Vargas e outros desbragados não são imediatamente cassados e presos em nome da moralidade pública.
Enquanto travestidos políticos denigrem a imagem do Parlamento, procurando obter vantagem a qualquer custo, o povo passa necessidade, não se tem educação pública de qualidade, assistência médica e hospitalar para as camadas mais necessitadas e inexiste segurança pública para todos, porque o dinheiro da nação, que deveria ser empregado nesses serviços, vai forrar os bolsos, as cuecas e outras vergonhas imundas de parlamentares indecorosos.
O doleiro Alberto Youssef atendia aos canalhas em domicílio. A reportagem da revista Veja mostra passo a passo toda a safadeza. Mas o deputado Luiz Argôlo não tem a hombridade de reconhecer o seu grave erro?
O deputado aprendeu muito cedo a arte da maracutaia. Diálogos interceptados pela Polícia Federal mostram “Primo”, identificado como sendo o doleiro Alberto Youssef, e o tal “LA” combinando uma entrega de dinheiro no endereço onde mora o deputado Luiz Argôlo, ou seja, “302 N, Bloco H, Ap. 603”, apartamento funcional do deputado em Brasília.
Que parlapatão é esse deputado cara de bundão! Por isso, o Norte e Nordeste continuam no quadro de pobreza, onde mais de 60% de sua população é dependente de bolsa assistencial, porque os seus políticos, com raras exceções, só sabem pilhar e nada fazem para dinamizar a economia dessas regiões.
*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado
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*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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