Diz o adágio popular: "Quem cedo madruga, Deus ajuda". Se você se esforçar para conquistar o seu espaço, muita chance terá de alcançá-lo. Agora, se você não é aleijado, cego, mudo, surdo e não é doente da cuca, mas tem muita preguiça de procurar trabalho e de estudar, independente de ser negro, branco, índio etc., então, o melhor que deve fazer é ir pastar e comer muito grama para deixar de ser idiota.
Cabe aqui relembrar o sábio ensinamento: “Não dê o peixe ao pescador, ensine-o a pescar”. E é justamente na contramão desse ensinamento que os “fabulosos” agentes governamentais petistas operam em busca de dividendos políticos da comunidade negra brasileira.
Por que outros negros, hoje bem situados socialmente, lograram êxito sem se valer de nenhuma cota, e os demais não podem envidar esforços para também conquistar os seus espaços? No Brasil, as coisas começam erradas e acabam erradas. Em vez de se nivelar a escolaridade de todos dando educação pública de alta qualidade para que os indivíduos se distingam por sua competência, os nossos governantes e políticos são prodigiosos em encontrar soluções paliativas, que apenas tapa o sol com a peneira.
Enquanto se constroem soluções paliativas sem se preocupar com as raízes causadoras das desigualdades de oportunidade, as quais estão fincadas na falta de políticas públicas sérias de investimento maciço em educação publica de alta qualidade, o país continuará a assistir à demagogia de congressistas, sedentos por dividendos políticos, comemorando em convescotes, sim em convescotes do Congresso Nacional, a aprovação de matérias impostas pelo Poder Executivo, como se os congressistas fossem meros carimbadores de propostas do governo, lamentavelmente.
A situação dos negros no Brasil é a mesma dos demais pobres sem escolaridade. O negro tendo escolaridade, ele não precisa de cotas para ascensão social. Então, a questão está na falta de políticas públicas educacionais sérias, que os governos incompetentes denegam.
Em qualquer comunidade pobre, negros e brancos convivem harmonicamente sem preconceitos. Os preconceitos existem na esfera social abastada, rica. E nesta, até os negros afortunados demonstram preconceitos. Assim, não são as cotas raciais que irão erradicar o preconceito racial que emana de certos indivíduos. E não podemos olvidar que o preconceito racial existe em todos os continentes, independe de cor da pele.
Ademais, a grande jogada da comunidade negra, junto ao governo federal, está em transformar, futuramente, as cotas em cláusula constitucional, como se o negro fosse um portador de alguma deficiência tal qual estabelece o Art. 37 – VIII, da Constituição Federal.
Ora, para ingressar no serviço público o indivíduo tem que estar devidamente preparado para poder desempenhar suas funções, o que difere bastante do ingresso em uma universidade, onde o cidadão ainda está em busca de sua preparação. Por isso a meritocracia deveria ser o requisito indispensável para a aprovação em um concurso público.
Soluções paliativas ou de meia-sola só servem àqueles que desejam tirar proveito da situação – LEI DE GERSON. Devemos ter mais responsabilidade com o país.
*Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
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Cabe aqui relembrar o sábio ensinamento: “Não dê o peixe ao pescador, ensine-o a pescar”. E é justamente na contramão desse ensinamento que os “fabulosos” agentes governamentais petistas operam em busca de dividendos políticos da comunidade negra brasileira.
Por que outros negros, hoje bem situados socialmente, lograram êxito sem se valer de nenhuma cota, e os demais não podem envidar esforços para também conquistar os seus espaços? No Brasil, as coisas começam erradas e acabam erradas. Em vez de se nivelar a escolaridade de todos dando educação pública de alta qualidade para que os indivíduos se distingam por sua competência, os nossos governantes e políticos são prodigiosos em encontrar soluções paliativas, que apenas tapa o sol com a peneira.
Enquanto se constroem soluções paliativas sem se preocupar com as raízes causadoras das desigualdades de oportunidade, as quais estão fincadas na falta de políticas públicas sérias de investimento maciço em educação publica de alta qualidade, o país continuará a assistir à demagogia de congressistas, sedentos por dividendos políticos, comemorando em convescotes, sim em convescotes do Congresso Nacional, a aprovação de matérias impostas pelo Poder Executivo, como se os congressistas fossem meros carimbadores de propostas do governo, lamentavelmente.
A situação dos negros no Brasil é a mesma dos demais pobres sem escolaridade. O negro tendo escolaridade, ele não precisa de cotas para ascensão social. Então, a questão está na falta de políticas públicas educacionais sérias, que os governos incompetentes denegam.
Em qualquer comunidade pobre, negros e brancos convivem harmonicamente sem preconceitos. Os preconceitos existem na esfera social abastada, rica. E nesta, até os negros afortunados demonstram preconceitos. Assim, não são as cotas raciais que irão erradicar o preconceito racial que emana de certos indivíduos. E não podemos olvidar que o preconceito racial existe em todos os continentes, independe de cor da pele.
Ademais, a grande jogada da comunidade negra, junto ao governo federal, está em transformar, futuramente, as cotas em cláusula constitucional, como se o negro fosse um portador de alguma deficiência tal qual estabelece o Art. 37 – VIII, da Constituição Federal.
Ora, para ingressar no serviço público o indivíduo tem que estar devidamente preparado para poder desempenhar suas funções, o que difere bastante do ingresso em uma universidade, onde o cidadão ainda está em busca de sua preparação. Por isso a meritocracia deveria ser o requisito indispensável para a aprovação em um concurso público.
Soluções paliativas ou de meia-sola só servem àqueles que desejam tirar proveito da situação – LEI DE GERSON. Devemos ter mais responsabilidade com o país.
*Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
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*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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